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Dólar perde força após alcançar pico de três meses

  • O dólar norte-americano recuou de seu quase pico de três meses em relação ao euro, diminuindo 0,16% para US$1,0772.
  • O índice do dólar norte-americano cai ligeiramente para 104,04, refletindo a pressão decorrente da queda nos rendimentos dos títulos.
  • A libra esterlina ganha terreno contra a moeda americana, com os preços das casas britânicas exercendo influência nas dinâmicas de mercado.

O dólar norte-americano registrou uma queda de seu quase pico de três meses em relação ao euro na quarta-feira. O movimento foi resultado de uma combinação de recuos técnicos e uma diminuição nos rendimentos dos títulos dos EUA. Apesar da recente ascensão da moeda americana, impulsionada por dados de empregos dos EUA inesperadamente fortes e observações mais rígidas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, essa mudança descendente atenua as expectativas de um corte iminente nas taxas de juros. O dólar caiu para US$1,0772 por euro, representando um recuo significativo de seu desempenho robusto no início da semana.

Índice do dólar vê breve queda

Nos mercados de câmbio, o dólar norte-americano apresentou reações mistas. Ganhou ligeiramente contra o iene, mas perdeu terreno em relação a uma cesta de moedas. Isso ficou evidente na diminuição do índice do dólar norte-americano para 104,04 em relação às recentes altas. Destacando assim a sensibilidade do mercado às mudanças nos rendimentos e indicadores econômicos. 

A abordagem cautelosa do mercado é ainda mais influenciada pela expectativa dos próximos dados de inflação dos EUA e suas possíveis implicações nas políticas de taxas do Fed.

Libra ganha terreno

A libra britânica valorizou 0,27% para US$1,2633 em relação ao dólar, um aumento apoiado pelo aumento dos preços das casas no Reino Unido. Vale notar que isso gerou especulações sobre as próximas ações do Banco da Inglaterra. Apesar de uma queda significativa na produção, a estabilidade do euro indica a adaptação do mercado aos persistentes desafios industriais nas principais economias da zona do euro.

Em conclusão, enquanto a comunidade financeira monitora as tendências de inflação nos EUA, a expectativa em torno das decisões de taxas do Fed permanece primordial. O sentimento atual do mercado mostra expectativas moderadas para reduções nas taxas em março, refletindo um otimismo cauteloso que pode influenciar o caminho do dólar nas próximas semanas. Com indicadores econômicos importantes pela frente, os investidores estão observando de perto seus possíveis efeitos nas valorações das moedas e no ambiente mais amplo de taxas de juros.



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