Dólar oscilou perto de baixa de 5 meses contra seus pares 

O dólar americano oscilou perto de uma baixa de cinco meses contra os principais pares na quinta-feira. Isso por conta da atenção de investidores aos dados de inflação dos EUA e a reunião do BCE no final do dia. 

Assim, investidores estão esperando por dados, sugando a volatilidade do mercado e deixando as principais moedas limitadas a um intervalo de tempo. 

O índice do dólar norte-americano foi negociado estreitamente em torno do nível psicologicamente importante de 90, e estava em 90,206. Assim, ficou perto da baixa do mês passado de 89,533, um nível não visto desde o início de janeiro. 

Enquanto isso, o euro subiu para um pico de uma semana em US$ 1,2218 em 9 de junho apenas para terminar com poucas mudanças. Depois disso, ficou praticamente estável em US$ 1,21635 na Ásia. 

Por sua vez, o iene japonês foi negociado a 109,565 por dólar. Também ligeiramente alterado em relação à quarta-feira. Igualmente, ele esteve próximo ao meio da faixa de 109,19-110,325 das últimas duas semanas. 

Os dados do índice de preços ao consumidor (IPC) do Departamento do Trabalho dos EUA foram muito esperados. Isso depois que o relatório do mês passado revelou que os dados de IPC aumentaram mais que em quase 12 anos em abril. 

Isso alimentou as apostas de que os preços mais altos poderiam durar mais do que algumas previsões. E,  isso potencialmente colocou em dúvida a insistência do Fed. Ele sustenta que as atuais pressões inflacionárias são transitórias. Bem como a afirmação que o estímulo monetário deve permanecer por algum tempo. 

Além do Dólar: Analistas não esperam uma redução do programa de compra de ativos do Fed até 2022 

Economistas estimam que o IPC subiu 0,4% em maio. Analistas do Westpac e funcionários do Federal Open Market Committee (FOMC) estão no debate sobre a inflação. Assim, eles não preveem redução do programa de compra de ativos do Banco Central. Pelo menos até o segundo semestre de 2022. 

Por outra parte, eles preveem que o índice do dólar americano cairá para 87,30, antes de aumentar novamente quando o endurecimento monetário dos EUA entrar em vigor. 

Prevê-se que o BCE mantenha as configurações de política estáveis. O euro pode ser sensível a mudanças nas estimativas econômicas do banco. 

Além disso, a maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin, obteve ganhos com sua maior alta em quatro meses na quarta-feira, quando aumentou quase 12%. 

Ele foi negociado pela última vez a US$ 36.709,67, após se recuperar de uma baixa de três semanas de US$ 31.025 atingida na terça-feira. Isso se deu quando sinais de cautela do investidor institucional e atenção regulatória impulsionaram as vendas.