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Dólar americano subiu na quinta-feira enquanto o euro caiu

O dólar continuou ganhando contra as principais moedas na quinta-feira. As preocupações dos investidores sobre avaliações excessivas desencadearam uma queda no mercado de ações e, simultaneamente, aumentaram a demanda por refúgio seguro do greenback.

Enquanto isso, o euro caiu depois que um membro do Banco Central Europeu (BCE) afirmou que era possível realizar cortes nas taxas de juros para diminuir os ganhos recentes da moeda comum.

Igualmente, tanto o dólar australiano como o neozelandês mais arriscados caíram contra a moeda americana, em um sinal de enfraquecimento da confiança do mercado.

Por outro lado, o dólar subiu para 104,27 ienes após ganhar 0,4% na quarta-feira. Além do mais, o greenback foi negociado contra o euro a US$ 1,2094, aproximando-se do seu ponto alto de uma semana.

Na quinta-feira, a libra esterlina caiu pela segunda sessão consecutiva, a US$ 1,3673. No entanto, o índice do dólar ficou em 90,742.

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Como as moedas se saíram durante a última sessão

O euro declinou na quarta-feira, depois que Klaas Knot, membro do conselho do BCE, anunciou que o Banco Central poderia reduzir ainda mais sua taxa de depósito se for necessário para atingir sua meta de inflação e melhorar as condições de financiamento.

Até agora, o comentário de Knot é a sugestão mais clara, por parte de um formulador de políticas do BCE, sobre a possibilidade real de um corte nas taxas para impedir um rali na moeda comum. Até recentemente, esse movimento parecia altamente improvável.

Desde março do ano passado, o euro disparou quase 15% contra o greenback, que está previsto para cair ainda mais segundo a maioria dos analistas. Na quarta-feira, o euro negociava em baixa de 0,3% a US$ 1,2120.

Na terça-feira, analistas observaram que o BCE estava estudando se as diferenças com a política do Federal Reserve nos EUA estavam reforçando o euro.

Jordan Rochester, estrategista de FX na Nomura, disse que provavelmente seja uma daquelas manchetes que indicam um momento “buy the dip” no euro/dólar, uma modalidade na qual os ativos são comprados depois de apresentarem uma correção de preço. No entanto, o alvo do par permanece em US$ 1,25 até o final de março.

O estrategista de FX para o G10 no BBVA, Alexandre Dolci, tem uma perspectiva semelhante. Ele afirmou que eles continuam a favorecer esse tipo de modalidade na compra de euro/dólar, apesar do posicionamento forte, pois esperam que o par se estabilize em uma faixa de US$ 1,20 – US$ 1,25.

Na quarta-feira, o greenback reverteu os primeiros declínios na Ásia, negociando 0,3% a 90,393, enquanto os mercados aguardavam os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell.

No início deste mês, Powell já declarou que a economia dos EUA ainda está longe das metas de inflação e emprego da agência. Ele acrescentou que era muito cedo para discutir a alteração das compras mensais de títulos.

John Velis, estrategista FX e macro do BNY Mellon, observou que até agora a agência permanece consistente. Porém, o balanço de riscos ainda está em desvantagem.

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