Criptomoedas desviadas atingem recorde em 2021
Segundo os novos dados da Chainalysis, empresa de análise de blockchain, aproximadamente US$14 bilhões em criptomoedas foram desviados em 2021. Esse recorde se deve principalmente ao aumento das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi).
Os desvios de criptomoedas subiram 79% em relação ao ano anterior, devido principalmente ao aumento dos roubos e fraudes. A maior parte das moedas digitais desviadas são frutos de fraude e a outra parcela é proveniente de roubo. A maioria desses crimes foram realizados por hackers pertencentes a empresas de criptomoedas.
A DeFi é um setor do mercado de criptomoedas que está em crescimento e visa eliminar o envolvimento de terceiros, como bancos, durante as transações.
Assim como a DeFi, os contratos inteligentes substituem bancos e advogados. O contrato é escrito em um blockchain público, como o Ethereum ou a Solana, sendo executado quando determinadas condições são atendidas sem a necessidade de um intermediador.
Segundo as estatísticas da Chainalysis, o volume de transações feitas por DeFi aumentou 912% em 2021. As ótimas respostas vindas de tokens descentralizados como a Shiba Inu também ajudaram no aumento do interesse pelos tokens DeFi. No entanto, há diversos desafios ao lidar com ecossistema de criptomoedas.
Um dos problemas da DeFi é que muitos protocolos recém-introduzidos têm seus códigos vulneráveis, no qual os hackers podem ter livre acesso. Essas vulnerabilidades foram usadas pelos hackers em 21% de todos os ataques em 2021.
Esses tipos de golpistas e os roubos de criptomoedas aumentaram 516% em relação a 2020, com um total de US$3,2 bilhões de criptomoedas desviadas. Dentre esse valor extorquido, 72% foram provenientes de protocolos DeFi.
Como resultado, os prejuízos causados por fraude aumentaram 82%, chegando a US$7,8 bilhões em criptomoedas.
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