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COVID-19 na China empurra os preços do petróleo para baixo

 

Enquanto os investidores se preocupam com a demanda por petróleo, a descoberta em Xangai do primeiro caso do subtipo do COVID-19 fez com que os preços do petróleo caíssem na manhã de segunda-feira na Ásia.

Assim, às 12h52 ET (4h52 GMT), os futuros de petróleo Brent caíram 0,54%, para US$ 106,44. Enquanto isso os futuros de petróleo WTI aumentaram 0,87%, para US$ 103,88. Entretanto, na semana passada, ambos os contratos tiveram quedas semanais devido a temores que mais aumentos nas taxas de juros desencadeassem uma recessão e reduzissem a demanda por petróleo.

Já as participações longas líquidas em futuros de petróleo WTI estão atualmente em seu ponto mais baixo desde março de 2020, quando a demanda caiu após o primeiro surto de COVID-19. Isso ocorre apesar dos indicadores persistentes de aperto, de acordo com especialistas da ANZ Research. 

No entanto, depois que Xangai relatou o primeiro caso da sub variante ba.5 omicron muito contagiosa no domingo, surgiram temores sobre prováveis ​​bloqueios devido a um aumento nos casos de COVID-19 em 10 de julho na China.

O mercado mundial de energia é controlado pela Rússia?

Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que mais penalidades podem ter repercussões catastróficas no mercado mundial de energia, o mercado está atento às restrições ocidentais destinadas a limitar os preços do petróleo russo.

Além disso, o reparo do gasoduto Nord Stream 1, o maior gasoduto que fornece gás russo para a Alemanha, acontecerá de 11 a 21 de julho e também está sendo acompanhado de perto pelo mercado.

Ao mesmo tempo, os mercados estão preocupados que a greve na Noruega possa ser prolongada junto ao conflito na Ucrânia.

No entanto, a principal questão para os mercados agora é se o Nord Stream será reiniciado, de acordo com Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management. Caso o gasoduto não for reiniciado em 22 de julho como planejado, pode haver uma destruição da demanda de gás na Europa, o que pode levar a uma desaceleração da economia e uma diminuição na demanda por petróleo, segundo Innes.

 




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