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Conflito no Oriente Médio: dólar ganha força

O dólar americano registrou ganhos significativos nas últimas negociações de quarta-feira. Vale observar que isso ocorreu enquanto os investidores monitoravam de perto os comentários ​​do Federal Reserve (Fed) e mantinham um olhar atento à evolução da situação no conflito no Oriente Médio.

Ao mesmo tempo, o índice do dólar, que mede o dólar em relação a seis principais pares, demonstrou um aumento notável de 0,29%, atingindo 106,5588 no final do pregão. Esta tendência ascendente foi atribuída à mudança de sentimento em relação às taxas de juros e à inflação.

Opiniões divergentes dos governadores do Fed

O Governador do Fed, Christopher Waller, expressou cautela, defendendo uma abordagem paciente nas decisões do Banco Central sobre taxas de juros. Waller enfatizou a importância de avaliar a economia dos EUA e as tendências da inflação antes de se comprometer com novos aumentos das taxas.

Por outro lado, o presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams, manteve uma visão contrastante. Williams enfatizou a necessidade de manter taxas de juros mais altas por um período prolongado para atingir a meta de inflação de 2,00% do Banco Central dos EUA.

Vale lembrar que o mercado imobiliário dos EUA em setembro apresentou sinais contraditórios. O licenciamento de construção, indicador antecedente da atividade de construção, caiu 4,40% em relação a agosto. No entanto, o início de habitação aumentou 7,00% numa base mensal, indicando resiliência no setor da habitação.

Taxas de inflação no Reino Unido e na zona do euro

As taxas de inflação no Reino Unido e na zona do euro mantiveram-se estáveis ​​em setembro. Os preços no consumidor no Reino Unido aumentaram 6,70% em termos anuais, enquanto o Índice de Preços no Consumidor (IPC) da zona do euro ficou em 4,30%.

No final das negociações de Nova Iorque, o euro se depreciou face ao dólar americano, caindo de 1,0570 para 1,0536 dólares. A libra esterlina também enfraqueceu, passando de 1,2174 para 1,2144 dólares.

O desempenho do dólar americano estendeu-se também a outras moedas. Vale notar que foi negociado a 149,8980 ienes japoneses, superando os 149,7680 ienes da sessão anterior. 

Em relação ao franco suíço, o dólar americano caiu ligeiramente para 0,8990, de 0,9005 francos suíços. Além disso, a moeda americana subiu em relação ao dólar canadense, atingindo 1,3710 de 1,3646 dólares canadenses, e se valorizou face à coroa sueca, atingindo 11,0259 contra 10,9252 coroas suecas.

Fatores por trás da alta do dólar

A subida do dólar foi atribuída às expectativas de que o Fed manteria taxas de juros mais elevadas durante um período prolongado para combater a inflação e atingir a sua meta anual de 2,00%. A moeda também foi influenciada pela escalada do conflito no Oriente Médio, que impulsionou a procura de refúgio seguro para o dólar.

Expectativas futuras

Embora os negociadores de futuros dos fundos Fed estejam apostando numa probabilidade de 39,00% de um aumento das taxas no final do ano, a abordagem cautelosa de Waller indica que a próxima reunião poderá não registar um aumento das taxas. No entanto, o compromisso do Fed com uma posição restritiva em termos de política mantém-se, impactando futuras decisões sobre taxas.



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