Bitcoin se mostra em recuperação
Desde 7 de novembro de 2022, a principal criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC) não mostrou sinais de recuperação. No entanto, na quinta-feira, 14 de janeiro de 2023, a criptomoeda, que vinha sendo negociada abaixo de US$ 17.000 desde a emissão da FTX, ultrapassou os US$ 21.000.
Embora isso esteja muito longe da alta de US$ 68.000, traders, investidores e entusiastas ficaram felizes em ver o raio de sol se aproximando.
O valor total do mercado de criptomoedas aumentou cerca de 19%, de US$ 831 milhões em novembro de 2022 para US$ 990 milhões.
Os traços verdes no gráfico da criptomoeda podem ser um sinal para investir e obter lucro. Porém, é importante entender por que o mercado está em expansão e se ele é sustentável.
Além disso, como as métricas econômicas dos EUA foram melhores do que o previsto, o Bitcoin agora é mais popular. Por exemplo, a queda da inflação de 7,10% para 6,5% encorajou os traders a esperar uma queda nas taxas de juros.
Vale lembrar que o BTC já foi um meio de proteção contra a inflação, mas não era assim em 2022, pois semelhante à forma como o mercado de ações responde a fatores micro e macroeconômicos, as criptomoedas agem de maneira parecida.
O que está contribuindo para o aumento do BTC
Esse aumento também foi atribuído à atividade das baleias, que são indivíduos ou entidades que compram uma quantidade grande o suficiente de criptomoedas para movimentar o mercado.
A crescente dificuldade de mineração está fazendo com que o preço do Bitcoin suba. De acordo com o BTC.com, a dificuldade de mineração atingiu 37,6T, o que significa que são necessárias 37,6T tentativas para encontrar um bloco Bitcoin válido e adicioná-lo ao blockchain.
Embora alguns fatores econômicos estejam trabalhando a favor do Bitcoin, isso não garante que as coisas permanecerão as mesmas. Além disso, a situação econômica nos Estados Unidos não afeta as condições macroeconômicas que afetarão a criptomoeda no longo prazo.
Acredita-se que a economia global crescerá 1,7% em 2023, indicando crescimento lento e com base no que aconteceu em 2022, esse número pode ser menor do que o Banco Mundial previu.
