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Aviões de passageiros:  lançamento do Boeing “797” adiado após crise com o 737

AVIÕES DE PASSAGEIROS – A Boeing lançará uma nova aeronave bem mais tarde do que os analistas esperavam, já que a empresa tenta resolver a crise atual de seus aviões 737 Max.

De acordo com analistas da Jefferies, a Boeing estava pronta para anunciar sua nova aeronave de médio porte em março. No entanto, o segundo de dois acidentes fatais ocorreu envolvendo o seu modelo 737 Max, um evento que matou um total de 346 pessoas.

Atualmente, os aviões Max ainda estão presentes em todo o mundo. Investigadores norte-americanos estão examinando como o modelo foi aprovado pelos reguladores.

“Tem havido muita especulação sobre um potencial lançamento do NMA, embora atrasado pela proibição de decolagem do 737 MAX”, disseram os analistas da Jefferies, Sheila Kahyaoglu e Greg Konrad. “No entanto, isso parece ter sido adiado [com a sua entrada em serviço] para 2025, provavelmente até 2028.”

O NMA, que significa New Middle Market Aircraft (nova aeronave de médio porte), é identificado por especialistas do setor como o 797. Este é um conceito que, acredita-se, substituirá os modelos 757 e 767 da Boeing.

Os analistas da Jefferies acreditam que haverá duas versões do NMA – um jet de 220 a 250 passageiros e um jet de 240 a 290 passageiros.

A Boeing declarou anteriormente que espera decidir sobre o lançamento do NMA em 2020. No entanto, a empresa pode ter que fazer isso até resolver o fiasco do 737.

A Boeing está coordenando com a Administração Federal de Aviação para consertar o sistema que foi considerado responsável pelos acidentes.

Um piloto na cabine

Enquanto isso, surgiram notícias de que o novo desenho do jet comercial poderia vir com uma cabine de comando para apenas um piloto.

Nos últimos meses, analistas perguntaram aos executivos das companhias aéreas e empresas de leasing o que eles gostariam de ver em qualquer nova oferta da Boeing.

Os resultados disseram que, já que o NMA começaria com um design completamente novo, os executivos das companhias aéreas gostariam de ver o modelo com apenas um piloto no avião.

O segundo piloto, que estaria baseado em solo, seria capaz de “monitorar várias aeronaves” ao mesmo tempo.

Uma aeronave de um só piloto faria com que as companhias aéreas economizassem milhões de dólares em salários e gastos com treinamentos. A nota dos analistas disse que a tecnologia para fazer isso ainda está a 10 anos de distância. No entanto, os clientes da Boeing acham que esse recurso seria “valioso”.

Em fevereiro, o vice-presidente de Pesquisa e Tecnologia da Boeing, Charles Toups, disse que esses jets começariam com voos de carga e que levaria algumas décadas para que os passageiros se sentissem seguros com os aviões.

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