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As cinco ameaças cibernéticas mais perigosas

A internet é uma ferramenta capaz de facilitar muito a vida das pessoas. No entanto, é essencial agir com cuidado para evitar muitos dos riscos que ela esconde. Especialmente nestes tempos de pandemia, pois os criminosos cibernéticos estão se aproveitando do trabalho remoto.

De acordo com o relatório da Threat Intelligence da Check Point, em média, nos últimos seis meses, as empresas europeias foram vítimas de 333 ataques cibernéticos por semana. A organização compartilhou as cinco ameaças significativas que causaram mais problemas nos últimos meses.

A crise da saúde

A pandemia de Covid-19 tem sido uma ferramenta de engenharia social muito poderosa para cibercriminosos, especialmente entre março e junho. O que levou desde ataques a e-mails contra empresas até aplicativos desonestos que se passavam por ferramentas para acompanhar os casos de coronavírus. Só entre a última semana de abril e a primeira de maio, a Check Point detectou 192.000 ataques relacionados ao vírus a cada sete dias. Foi um aumento de 30% em relação às semanas anteriores.

Roubo e vazamento de dados

O “ransomware” é um tipo de código malicioso usado para hackear computadores, criptografar dados e depois pedir um resgate ao proprietário para recuperar o controle. Este é um dos grandes perigos que as empresas enfrentam. De acordo com um relatório recente da empresa de segurança cibernética, Sophos, 51% das empresas de 26 países do mundo sofreram um ataque desse tipo durante 2019.

Ataques contra celulares

Cada vez estamos mais rodeados de dispositivos móveis conectados à internet. Eles variam de smartphones a smartwatches, notebooks ou smart TVs. Nos últimos meses, os ataques contra esses tipos de dispositivos têm aumentado. O estranho é que ainda não se tornaram as plataformas mais ameaçadas até agora.

Nuvem

A nuvem ajudou a manter muitas empresas funcionando em tempos de pandemia. Porém, em muitos casos, não foi implementada com total segurança.

O problema também reside na incompetência das próprias empresas em criar um ambiente em nuvem de forma adequada. Quem não tem experiência costuma utilizar uma estrutura mais tradicional. Além do mais, esses ambientes são montados por departamentos de desenvolvimento que tendem a focar na geração de produtividade e não têm muito a segurança em mente. O alvo de ataques nesses ambientes geralmente são os programadores porque são eles que têm acesso a todas as informações. Até que a conscientização sobre segurança cibernética seja adquirida, haverá muitas irregularidades nesses ambientes.

Guerra fria cibernética

As informações na internet fluem com menos controle do que deveriam. Alguns países lançam campanhas de desinformação, como visto há quatro anos nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. No momento, o aumento da tensão comercial entre países como a China e os Estados Unidos está entre as grandes motivações para o avanço da guerra fria cibernética.



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