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Alumínio sobe na LME em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia

 

Na terça-feira, os preços do alumínio em Londres subiram, apoiados por preocupações com interrupções no fornecimento da commodity. A tensão devido a inconsistência nas negociações de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia e casos recordes de coronavírus na China, deixaram os investidores atentos.

O alumínio CMAL3 de três meses na London Metal Exchange (LME, sigla em inglês) subiu 0,3 por cento, a US$ 3.532 por tonelada, perto de uma alta de quase duas semanas na segunda-feira.

O contrato de alumínio de maio mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai (SAFcv1) caiu 0,3 por cento, para 22.950 yuans (US$ 3.608,32) por tonelada. Com esse cenário, o presidente da China, Xi Jinping, visa combater o COVID com o mínimo de interrupção na economia e na sociedade, visto que o mundo está tentando se adaptar e aprender a aceitar o COVID como parte da vida cotidiana.

Contudo, a guerra na Ucrânia continua sendo um fator fundamental para os metais. E sem dúvida, contribuiu para a maior parte da volatilidade nas últimas semanas.

Enquanto o conflito entrava em sua quarta semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que negociar o fim da guerra seria impossível sem o encontro com o líder do Kremlin, Vladimir Putin. Desse modo, com a continuação da guerra e o novo surto de COVID mantendo limitações, a produção mundial fora da China está em dificuldades e novas perdas de oferta aumentam a perspectiva de um déficit maior.

Os estoques de alumínio nos armazéns registrados na LME (MALSTX-TOTAL) estavam em 704.850 toneladas, o menor desde 2007. Na semana passada, os estoques nos armazéns da bolsa de Xangai (AL-STX-SGH) caíram 4,2%, para 333.823 toneladas.

O cobre LME (CMCU3) caiu 0,5%, para US$ 10.240 por tonelada, enquanto o chumbo (CMPB3) aumentou 0,4%, para US$ 2.267, o zinco (CMZN3) caiu 0,8%, para US$ 3.907, e o estanho (CMSN3) aumentou 0,6%, para US$ 42.005.

Já o mercado global de níquel registrou um superávit de 6.000 toneladas em janeiro, comparado a um déficit de 5.300 toneladas no mesmo período do ano passado.

Para mais, a produção global de alumínio primário caiu para 5,114 milhões de toneladas em fevereiro, ante 5,236 milhões no mesmo mês de 2021.

 

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