Alívio do mercado enquanto EUA e a China assinam fase de acordo, mas as dúvidas continuam

Na quarta-feira, os EUA e a China assinaram um acordo comercial parcial dando certo alívio ao mercado. Entretanto, os especialistas dizem que a incerteza continua.

Gregory Gilligan, disse que havia um grande senso de acolhida quando os dois países assinaram o acordo, dando alívio e otimismo sobre o futuro.

Gilligan é o presidente da Câmara do Comércio Americano na China.

Os Estados Unidos e a China assinaram a primeira fase do acordo comercial na quarta-feira na Casa Branca. O acordo ocorreu após as duas maiores economias do mundo reduzirem as tarifas sobre bilhões de dólares em produtos de cada um dos países por pelo menos dois anos.

No acordo, a China concordou em comprar US$ 200 bilhões adicionais em produtos dos EUA nos próximos dois anos.

De acordo com Gilligan, embora os EUA ainda estejam impondo tarifas sobre US$ 370 bilhões no valor das importações da China, a fase um do acordo comercial ajudará na formulação da fase dois do acordo.

Membros da AmCham da China consideram incerteza

Os membros da AmCham da China estão cautelosos sobre seus planos de investimento em 2020.

Os US$ 200 bilhões adicionais em mercadorias dos EUA que a China se comprometeu a comprar são uma meta difícil de alcançar. Mas Gilligan diz que é um bom problema para ter.

Ele diz que eles preferem ter dificuldade em vender coisas à falta de oportunidade para vender.

Ele acrescentou também que foi dado a eles uma chance de recuperar a confiança no relacionamento entre os dois países.

Gilligan acha também que a AmCham da China será a ponte para ajudar seus membros que encontraram problemas relatando-os para ambos os governos da China e dos EUA.

Mas outras pessoas estão céticas.

Tim Seymour diz que eles esperavam um acordo, mas isto os deixariam cheios de incerteza.

Tim Seymour é o chefe de investimento na Seymour Asset Management.

De acordo com ele, apesar do compromisso da China em comprar produtos adicionais dos EUA, o acordo foi politicamente crucial para os EUA mais do que foi para a China obter o que eles queriam – impondo assim muita incerteza.