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Queda das commodities influencia na inflação

 

Na sexta-feira, as expectativas de que a queda dos preços das commodities vai colaborar na desaceleração da inflação ajudaram a aliviar os temores sobre o crescimento. Assim, levando as ações e títulos globais a caminho de seu primeiro aumento semanal em um mês.

Além disso, a China mostrou sinais de afrouxar a repressão ao setor de tecnologia, logo, os vendedores a descoberto salvaram o Alibaba (NYSE: BABA), que subiu mais de 7%. Dessa forma, isso ajudou o índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão a subir 1,4% na sexta-feira. 

Já os futuros do S&P 500 aumentaram os ganhos da noite para o dia em 0,76%, com o Nikkei do Japão ganhando 1,2% para um ganho semanal de 2%. Enquanto isso, os futuros para o FTSE e Euro STOXX 50 aumentaram 1% e 0,6%, respectivamente. 

Maior declínio desde 2020

Com seus inúmeros usos industriais e de construção, o cobre é um dos principais indicadores da atividade econômica. Atualmente, está no ritmo de seu maior declínio semanal desde março de 2020, sendo que diminuiu na sexta-feira em Xangai e caiu quase 8% na semana.

Enquanto isso, os preços de referência dos grãos caíram, assim, o trigo de Chicago desceu mais de 8% na semana. Uma perda semanal de petróleo também é esperada, logo, os futuros do petróleo Brent caíram 2,5%, para US$ 110,35 o barril. 

Como a energia e os alimentos foram as principais causas da inflação, as quedas proporcionaram algum alívio aos estoques. Entretanto, o índice de ações mundiais da MSCI subiu 2,3% esta semana, configurando-se para o primeiro ganho semanal desde maio, após recentes perdas acentuadas.

Além disso, as preocupações do mercado com uma recessão abrupta são devido às recentes oscilações de queda nos preços das matérias-primas. Portanto, o estrategista de mercados do NatWest, Brian Daingerfield, informou que os preços mais baixos das commodities parecem ser exatamente o que a economia global precisa.




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