Por que a Qualcomm lançou um fundo Metaverso?

 

Na segunda-feira, a empresa norte-americana Qualcomm lançou um fundo Metaverso de US$ 100 milhões. A finalidade desse lançamento se baseia em apoiar empresas de tecnologia de realidade estendida (XR), inteligência artificial (IA) e realidade aumentada (AR).

O projeto de investimento anunciado pela empresa é apelidado de “Snapdragon Metaverse Fund” em referência aos chips Snapdragon da Qualcomm. De acordo com a companhia, o financiamento também será destinado a um programa de subsídios para desenvolvedores que constroem experiências de jogos, bem-estar, saúde, mídia e entretenimento com foco em XR.

A gigante dos chips afirmou que pretende ser o “bilhete para o metaverso” por meio de suas tecnologias 5G, AI e XR. Assim, o site da empresa também indica que deseja combinar um smartphone, fone de ouvido VR e óculos AR em um único dispositivo XR no futuro.

Qualcomm e novas oportunidades

A Qualcomm também citou, de uma forma engraçada, que os destinatários das doações terão “acesso antecipado à tecnologia de ponta da plataforma XR”.  Além disso, terão acesso a kits de hardware, uma rede global de investidores e oportunidades de co-marketing e promoção.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tornou as criptomoedas mais populares em todo o mundo. Com isso, os projetos do Metaverso também ganharam espaço e destaque entre a população e empresas no mundo todo.

Nos últimos sete dias, os preços dos ativos nativos dos principais projetos do metaverso, como Decentraland e The Sandbox, subiram 7% e 14%, respectivamente.

Nesse cenário, os fundadores do Bored Ape Yacht Club e Yuga Labs levantaram US$ 450 milhões em uma rodada de financiamento inicial com uma avaliação de US$ 4 bilhões. A empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, ou a16z, liderou o primeiro investimento institucional da empresa. A lista de investidores é bastante impressionante, Animoca Brands, FTX e MoonPay, bem como LionTree, entre outros. A Yuga Labs planeja usar o fundo para atrair mais talentos criativos de engenharia e operações, além de gastar o dinheiro para futuras joint ventures e parcerias.