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Petróleo e gás natural: pressão de baixa

 

  • O preço do petróleo continuou sua recuperação depois de cair para US$ 104,66 na sexta-feira.
  • O gás natural oscilou em torno do suporte no nível de US$ 5,60 durante o pregão asiático.
  • O pacto de produção feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) em abril de 2020 deve terminar um mês antes do planejado originalmente, em agosto de 2022.

 

Análise do gráfico para petróleo

O preço do petróleo continuou sua recuperação depois de cair para US$ 104,66 na sexta-feira. Hoje a alta é de US$ 109,00 e estamos encontrando resistência por enquanto, no entanto, temos suporte na zona em torno de US$ 108,00, juntamente com as médias móveis. 

Dessa forma, se mantivermos acima, poderemos subir e testar o nível de US$ 110,00, sendo que uma quebra acima desse preço abriria espaço para US$ 114,00 em vez da alta da semana passada. 

Entretanto, para opção de baixa, precisamos de uma consolidação negativa e um recuo abaixo do nível de US$ 108,00. Já os alvos potenciais mais baixos são os níveis de US$ 107,00 e US$ 106,00, contudo, ameaçamos a zona de suporte em US$ 105,00.

 

Análise do gráfico para gás natural

O gás natural oscilou em torno do suporte no nível de US$ 5,60 durante o pregão asiático. Já a pressão de baixa é perceptível no gráfico, e não é de excluir que veremos o preço do gás no nível de US$ 5,00. No entanto, antes precisamos de uma continuação da consolidação negativa e uma quebra abaixo do suporte da semana passada no nível de US$ 5,40. Depois disso, os níveis de US$ 5,20 e US$ 5,00 são nossos alvos potenciais. 

Entretanto, para uma opção de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno à zona em torno do nível de US$ 6,00. Já uma quebra acima tiraria a carga de baixa do preço do gás, pelo menos por um curto período. Logo, nossas metas mais altas em potencial seriam os níveis de US$ 6,20 e US$ 6,40.

 

Visão geral do mercado

O pacto de produção feito pela OPEP+ em abril de 2020 deve terminar um mês antes do planejado originalmente, em agosto de 2022. 

Vale lembrar que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro e o preço do petróleo subiu acima de US$ 100 por barril. Dessa forma, o prêmio de guerra, as sanções e embargos ao petróleo russo no Ocidente mantêm os preços tão altos que a inflação nas economias avançadas, incluindo os Estados Unidos, atingiu seu nível mais alto em quatro décadas.

Assim, o novo dilema para a OPEP+ é ceder à pressão crescente e aumentar a oferta, sacrificando assim a pouca e preciosa capacidade ociosa que o mundo tem. Entretanto, o grupo poderia manter suas armas, manter essa capacidade ociosa intacta e deixar uma desaceleração ou recessão resolver o problema do lado da demanda do aumento dos preços do petróleo.

Além disso, a Arábia Saudita tem pouco petróleo, e sua produção recorde foi em abril de 2020 em 11,550 milhões de barris por dia, segundo fontes secundárias da OPEP. 

Contudo, isso ocorreu quando a Arábia Saudita e a Rússia entraram em uma breve guerra por participação de mercado em março e abril de 2020, antes de concordarem com cortes recordes em meio a quarentenas globais relacionadas ao COVID e gastos em queda.





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