Petróleo e gás natural: máxima em julho
- O preço do petróleo bruto se consolidou após a queda de ontem durante o pregão asiático.
- Ontem, o gás natural atingiu sua máxima de julho em US$ 6,85.
- Apesar da contínua liquidação do mercado, o Goldman Sachs continua a manter uma visão otimista sobre os preços do petróleo.
Análise do gráfico para petróleo
O preço do petróleo bruto se consolidou após a queda de ontem durante o pregão asiático. Além disso, o presidente americano, Joe Biden, está no Oriente Médio, onde se reunirá amanhã com líderes árabes.
Enquanto isso, o petróleo bruto está sendo negociado a US$ 97,50 o barril, alta de 1,70% desde o início das negociações na noite passada. Já hoje a alta foi de US$ 98,00. Dessa forma, precisamos de uma quebra acima para formar uma nova alta mais alta. Depois disso, o preço do petróleo pode subir novamente para US$ 100,00. Assim, a pressão e resistência adicionais nesse nível é a média móvel MA200.
Entretanto, para opção de baixa, precisamos de uma nova consolidação negativa e um recuo para o nível de US$ 95,00. Então, uma queda abaixo desse suporte pode ameaçar a baixa anterior novamente. Assim, as metas mais baixas potenciais são os níveis de US$ 94,00, US$ 92,00 e US$ 90,00.
Análise do gráfico para gás natural
Entretanto, o preço se consolidou em torno de US$ 6,60 durante o pregão asiático. Já durante a sessão europeia, o preço ultrapassou a zona de suporte de US$ 6,60 e caiu para a zona de suporte inferior de US$ 6,40, visto que a MA20 e MA50 cruzaram e formaram um padrão de baixa. Dessa forma, precisamos de uma quebra abaixo do suporte atual para continuar a opção de baixa. Logo, os alvos potenciais mais baixos são os níveis de US$ 6,20 e US$ 6,00.
Já para uma opção de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno ao nível de US$ 6,60. Assim, se conseguirmos manter acima, podemos testar a alta anterior no nível de US$ 6,80 e os alvos potenciais mais altos são os níveis de US$ 7,00 e US$ 7,20.
Visão geral do mercado
Apesar da contínua liquidação do mercado, o Goldman Sachs continua a manter uma visão otimista sobre os preços do petróleo. Assim, em nota, reiterou sua posição de que a inclinação do preço está diretamente para cima a partir daqui, no lado de alta.
Os estrategistas do Goldman Sachs testaram sua visão otimista e descobriram que, apesar das crescentes preocupações com os fundamentos do petróleo, devido à oferta mais alta e à demanda mais fraca, o Brent permanecerá acima de seu valor de mercado atual no segundo semestre de 2022 e 2023.
Além disso, com estoques baixos e um potencial aumento na produção da Arábia Saudita/EAU de 500.000 barris por dia, sendo o recorde de baixa capacidade ociosa, os riscos estão, portanto, firmemente no lado positivo.
