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Participação global da produção de chips dos EUA caiu 25%

 

A capacidade de fabricação de semicondutores dos EUA vem diminuindo há décadas. Semicondutores são os chips lógicos e de memória usados em telefones, computadores, aparelhos e veículos. Em 1990, a participação dos EUA na fabricação global de semicondutores foi de 37%. Porém, ela reduziu significativamente ao longo dos anos. De acordo com a Associação da Indústria de Semicondutores dos EUA, ela está apenas em 12% atualmente.

O presidente Joe Biden deu uma ordem executiva para revisar cadeias de suprimentos para produtos importantes. Assim, a revisão destacou bens críticos, tais como semicondutores.

Ao que parece, empresas de chips dos EUA preferem contar com parceiros internacionais para fabricar os chips que projetam. Assim, não costumam fazer negócios com empresas locais. Por conseguinte, isso reflete a capacidade reduzida e a pouca confiança nos fabricantes dos Estados Unidos.

Atualmente, 88% dos chips de semicondutores usados por indústrias estadunidenses são fabricados no exterior. Isso incluindo as indústrias automotiva e de defesa. No entanto, se os EUA querem ser líderes globais em eletrônica, o país precisa reunir sua própria indústria de semicondutores. Há três questões que tornam esse um problema crítico: menor capacidade, investimento limitado e alta demanda global.

Além do mais, isso é mais significativo, considerando que as empresas de semicondutores dos EUA detêm 47% do mercado global de vendas de chips.

Se as empresas querem atender às expectativas dos compradores, elas precisam desenvolver eletrônicos mais inteligentes e rápidos. Desse modo, é preciso inovação em design de chips. Isso depende das mais avançadas tecnologias de fabricação disponíveis.

 

Como as empresas de semicondutores dos EUA podem atingir esse objetivo

 

Na fabricação de semicondutores, os avanços são baseados no número de transistores. Ou seja, nos menores componentes eletrônicos de um chip. As tecnologias e instalações de fabricação mais avançadas, conhecidas como “fabs”, são rotuladas como 5 nanômetros. Esse número faz referência ao processo, em vez de alguma característica dos chips.

Normalmente, quanto menor a classificação dos nanômetros, mais transistores por milímetro quadrado haverá. Por exemplo, as maiores densidades de transistores são de aproximadamente 100 milhões por milímetro quadrado.

Atualmente, Coreia do Sul e Taiwan estão desenvolvendo fábricas de semicondutores de 3 nanômetros. Enquanto os EUA ainda não têm um fábrica de semicondutores de 7 nanômetros. A Intel anunciou recentemente que sua fab não começará a produzir até o final de 2022 ou início de 2023. Isso significa que os EUA não têm meios para fazer os chips mais avançados.

Por outra parte, a pandemia do coronavírus gerou um grande aumento no trabalho remoto. Como consequência, há uma maior demanda global por laptops, celulares e outros dispositivos que facilitam essa modalidade. Portanto, aumentou a pressão para incrementar o número de fábricas e as capacidades dos chips.

A ordem executiva de Biden sobre cadeias de suprimentos é um passo especialmente importante na determinação dos investimentos. Nesse sentido, deve haver uma melhora nas perspectivas para a indústria de semicondutores dos EUA.

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