Gráficos e Notícias do Mercado para 12 de abril de 2021
Olá, investidores! Abaixo estão as mais recentes atualizações do gráfico forex. Aprenda com as análises fornecidas e aplique as posições recomendadas para sua próxima ação. Boa Sorte!
USD/HUF
O par continuará se movendo mais baixo esta semana para uma área de suporte chave em 289,347. O índice de preços ao consumidor (CPI) da Hungria esfriou em março, com queda de 3,9% em relação ao ano anterior (YoY). Enquanto isso, o principal CPI YoY subiu para 3,7%. Os números estão alinhados com a meta anual de 3,0% do Banco Nacional Húngaro com um subsídio de +/- 1,0%. Somando-se ao otimismo dos investidores com o florim, foi o declínio maciço dos dados de vendas no varejo do país em fevereiro. O número chegou a -5,9%, o segundo maior declínio do relatório durante a pandemia. O governo do primeiro-ministro, Viktor Orbán, continua apoiando a economia local em março, com um déficit orçamentário incorrendo em -604,4 bilhões. Enquanto isso, a Hungria suspendeu várias restrições da COVID-19, apesar das mortes recordes. Na quarta-feira, 07 de abril, as mortes diárias atingiram um número recorde de 311. A média móvel de 7 dias sugere que as mortes serão em média em torno de 250 por dia.
USD/MXN
O par reverterá na próxima sessão para testar novamente sua alta anterior de 28 de setembro em 22,65411. O Banco Central do México deu um tom dovish em sua recente declaração. O Banxico manteve sua taxa de juros de referência em 4,00% na reunião de quinta-feira, 08 de abril. Isso apesar das expectativas de aumento da inflação, já que seu maior parceiro comercial, os Estados Unidos, começou a levantar várias restrições. Em março, o índice de preços ao consumidor (CPI) do país saltou para 4,67% em uma base anual. A meta do Banco Central é de 3,00% com tolerância de +/- 1,00%. Embora o corte na taxa de juros tenha sido interrompido, o Banxico garante que mais flexibilização deve ser esperada para apoiar a economia local. Enquanto isso, o relatório de produção industrial subiu 0,4% em fevereiro em relação ao recorde anterior, de 0,2%. Anualmente, esse número é menor em -4,5% em relação a fevereiro do ano passado. O Banco Central Mexicano espera que haja uma contação no primeiro trimestre de 2021. 
USD/NOK
O par se recuperará de sua linha de suporte atual. Espera-se que o rendimento dos títulos dos EUA avance depois que o governador do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que a economia dos EUA crescerá em um ritmo mais rápido do que o previsto inicialmente. Isso se deveu ao pacote de estímulos de 1,9 trilhão em março e ao plano de infraestrutura pendente de 2 trilhões do governo Biden. Além disso, espera-se que o programa de vacinação rápida do governo beneficie a economia no curto prazo. Até esse momento, as notas de vencimento de 10 anos com cupom de 1,125% estão sendo negociadas a 1,649%. Analistas esperam que o Federal Reserve eleve a taxa de juros de referência de 0,25% antes da previsão para 2023. Enquanto isso, o Índice de Preços dos Produtores (PPI) avançou no relatório publicado recentemente. O índice chegou a 4,2% em março, enquanto o Núcleo do CPI registrou 3,1% no mesmo mês. Espera-se que os dados otimistas empurrem o CPI e a inflação mais alto, o que, por sua vez, pressionará o Fed.
USD/PLN
O par reverterá para testar novamente uma linha de resistência chave de sua alta de 11 meses de 4,10854. O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, apoiou a ratificação do fundo de recuperação da UE de US$ 895 bilhões, apesar de o país ser um dos dois únicos Estados-membros a contestar o orçamento em dezembro de 2020. O montante faz parte do orçamento muito maior de 7 anos, de 1,9 trilhão de euros. Uma semana antes, a agência de classificação de crédito S&P 500 rebaixou o crescimento do PIB de Varsóvia em 2021 de 3,8% previsto anteriormente para apenas 3,4%. Isso vale para o próximo ano, que deve avançar 4,2%, abaixo dos 4,4% anteriores. O crescimento desacelerará ainda mais nos próximos dois anos, com projeções para 2023 em 3,0% e crescimento de 2,7% até 2024. Enquanto isso, espera-se que os chamados Frugal Four da UE – Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia – juntamente com a Finlândia, se oponham ao acordo. Há três semanas, a Fitch Ratings reafirmou suas perspectivas para a economia polonesa como A-.
