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Expectativas após o crash das criptomoedas

 

Este ano, o mercado de criptomoedas dominou a rua principal no Fórum Econômico Mundial em Davos, uma mudança notável em relação à edição anterior em 2020.

O Fórum Econômico Mundial (WEF) é um encontro anual de líderes empresariais e políticos globais. Seu principal objetivo é abordar questões mundialmente importantes e alinhar as agendas internacionais.

Em maio, antes do evento, ocorreu o colapso da chamada stablecoin algorítmica UST, que viu seu token irmão Luna cair para US$ 0. Contudo, mesmo com esse evento e a queda no mercado de Bitcoin, a presença de alto perfil da indústria cripto estava presente no evento.

Os reguladores mundiais estão se concentrando na indústria de Bitcoin, assim como na tecnologia Blockchain que suporta essas moedas e plataformas digitais. Vale destacar que já existem mais de 19.000 criptomoedas em circulação e dezenas de outras plataformas blockchain.

Muitos profissionais do setor acreditam que o estado atual do mercado é insustentável. Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, empresa de blockchain transfronteiriça, projetou que pode haver apenas pontuações de criptomoedas no futuro. Assim como, afirmou que existem aproximadamente 180 moedas fiduciárias globais, contudo, não há demanda genuína por tantas criptomoedas.

Na realidade, stablecoins como tether ou USD Coin, que aspiram ser espelhos individuais do dólar americano, são lastreadas por ativos tangíveis, como moedas ou títulos. Logo, mantêm uma reserva desses ativos para manter o dólar atrelado, bem como, a saga do Terra UST.

Acredite ou não, o setor de criptomoedas deu as boas-vindas à recente crise do mercado, que viu moedas significativas como o Bitcoin despencarem mais de 50% em relação às máximas de todos os tempos. 

Por fim, o presidente Joe Biden dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva em março, onde o governo teve que investigar os riscos e benefícios das criptomoedas. Contudo, ainda não há regulamentação estrita de criptomoedas nos Estados Unidos ou em outras grandes economias.

 



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