EURUSD e GBPUSD: recuo em relação ao dólar

• O euro e a libra estavam em recuo em relação ao dólar americano durante o pregão asiático.
• O Banco da Inglaterra elevou sua taxa de referência em meio ponto percentual e delineou planos para desfazer os títulos do governo.

Análise do gráfico para EURUSD

O euro estava em recuo em relação ao dólar americano durante o pregão asiático. Atualmente, o euro está em 1,02260, representando um recuo de 0,20% desde o início das negociações na noite passada.

Assim, o par pode descer para a zona de suporte de 1,02000, sendo que o suporte adicional nesse nível está na média móvel MA50. No entanto, uma quebra abaixo desse nível pode nos levar para a zona de suporte de 1,01500 e, se não conseguirmos segurar, desceremos para 1,01000. 

Já para opção de alta, precisamos de uma consolidação positiva e um retorno acima do nível 1,02500. Depois disso, poderíamos esperar uma continuação em direção ao nível 1,03000. Vale lembrar que no início da semana, já tentamos subir acima uma vez, mas não tivemos sucesso.

Análise do gráfico para GBPUSD

A libra estava em recuo em relação ao dólar durante o comércio asiático. Assim, desde o início das negociações na noite passada, a libra caiu 0,16%. Já as médias móveis se moveram para o lado de baixa e podemos ver uma continuação da retração hoje. Dessa forma, nosso alvo é a zona de suporte 1.21000. 

Além disso, ontem, a libra caiu para 1,20650, mas rapidamente se recuperou e voltou acima do nível de 1,21000. Então, se virmos uma quebra abaixo novamente hoje, o par pode formar uma nova baixa. Dessa maneira, a pressão de baixa aumentaria e a tendência de baixa poderia continuar.

Já para uma opção de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno acima do nível 1,22000. Logo, os alvos potenciais mais altos são os níveis de 1,22500 e 1,23000.

 

Visão geral do mercado

O Banco da Inglaterra elevou sua taxa de referência em meio ponto percentual e delineou planos para desfazer os títulos do governo. Além disso, citou as pressões inflacionárias persistentes e condições difíceis do mercado de trabalho, apesar de uma recessão iminente.

Assim, o comitê de política monetária do Banco Central votou por 8 a 1 para aumentar a taxa bancária em 50 pontos base para 1,75%, a taxa mais alta desde dezembro de 2008.

No entanto, a economista Silvana Tenreiro pediu um aumento de um quarto de ponto, pois observou que a Taxa Bancária já pode ter atingido um nível consistente com o retorno da inflação à meta de 2% no médio prazo. Contudo, a maioria dos membros informou que um aumento de 0,5% foi justificado nesta reunião porque eles sentiram que uma ação política mais forte era necessária.