Euro tem queda após alta do dólar
Na segunda-feira, o euro caiu após um aumento na semana passada devido a virada hawkish do Banco Central Europeu (BCE). Logo, os traders começaram a investir no dólar, apostando que o aumento da criação de empregos nos EUA em janeiro levaria a crescimentos mais rápidos das taxas do Federal Reserve (Fed) dos EUA.
O euro caiu 0,2% para $1,1425, após atingir seu nível mais alto desde meados de janeiro na sexta-feira. Martins Kazaks, formulador de políticas do BCE, desistiu das expectativas do mercado para um aumento das taxas em julho. Ele afirmou que o banco pode encerrar seu programa de estímulo antes do esperado, mas é improvável que eleve sua taxa de juros primária em julho.
Foi observado que o dólar encontrou suporte, com a ajuda do aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA após dados do emprego estarem melhores do que o esperado. Os mercados avaliaram uma chance de que o Fed aumentará as taxas em 50 pontos base a partir de março e uma chance razoável de que as taxas atinjam 1,5% até o final do ano.
Na quinta-feira, o Índice de preços ao consumidor dos EUA será divulgado e poderá aumentar tais expectativas. Após o relatório dos empregos, os rendimentos de dois anos dos EUA permaneceram estabilizados após subirem significativamente, atingindo 1,33%, considerada uma nova alta de dois anos.
Dólar e outras moedas
O Índice do dólar permaneceu estagnado em 95,444, mas ainda estava fora das mínimas de 95,136 estabelecidas na semana passada antes dos dados do mercado de trabalho. Já o iene alcançou 115,14 por dólar, enquanto a libra esterlina subiu 0,1%, para US$1,3537.
Nesta semana, os mercados estarão observando os discursos de formuladores de políticas no Fed, Banco da Inglaterra, BCE, Banco da Austrália e Banco do Canadá para ver se eles fornecem novas dicas sobre a política de taxas.
O Índice do dólar, que o mede em relação a uma cesta de seis outras moedas, subiu 0,1%, para 95,615.
A moeda americana se beneficiou do relatório de empregos de sexta-feira, que mostrou que 467.000 empregos não agrícolas surgiram em janeiro, valor maior do que o previsto. Além disso, o governo revisou os dados da folha de pagamento de novembro e dezembro, totalizando mais de 700.000 novos empregos.
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