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Dólar estável em 103,832; Índice PCE subirá 0,4%

  • O Índice do Dólar mostra mudanças mínimas, estabilizando-se em 103,832 após uma queda recente.
  • Os dados básicos do índice de preços PCE, cruciais para futuras decisões do Fed, devem subir 0,4%.
  • Euro e Libra Esterlina sobem; Iene cai para 150,61

O dólar manteve postura estável na segunda-feira, sinalizando um momento de calma nos mercados cambiais. O Índice do Dólar (DXY), uma medida crítica da força do dólar face às seis principais moedas, registou uma ligeira descida para 103,832. Este movimento surge após uma recuperação de uma queda para 103,43 no fechamento da semana anterior, marcando o ponto mais baixo desde 2 de fevereiro. Estas mudanças sublinham a natureza dinâmica das valorizações cambiais, influenciadas por indicadores econômicos nacionais e internacionais.

Índice Core PCE visa aumento de 0,4%; Euro sobe para 1,0835

O foco principal desta semana está no índice básico de preços para gastos de consumo pessoal (PCE), o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed). Os analistas esperam um aumento mensal de 0,4%, o que poderá influenciar as próximas decisões políticas do Fed. 

O par EUR/USD aumentou 0,2%, para 1,0835, uma vez que o mercado antecipa os dados de inflação da zona euro antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE) em 7 de março. Com a expectativa de que a inflação na zona euro desacelere para 2,5%, a posição cautelosa do BCE em relação aos ajustes das taxas continuam a ser um ponto focal para os investidores. Isto reflete o equilíbrio complexo que os bancos centrais devem encontrar entre a promoção do crescimento econômico e o controle da inflação.

Iene cai para 150,61; Sterling vê movimentos mistos

A narrativa das moedas globais é uma narrativa de fortunas variadas. O iene enfraqueceu ligeiramente para 150,61 por dólar, continuando a perder mais de 6% em relação ao dólar este ano. Entretanto, a libra esterlina registou movimentos mistos, ganhando ligeiramente face ao dólar, mas perdendo terreno para o euro. Estas flutuações realçam os ajustamentos em curso nas expectativas dos investidores em relação aos movimentos das taxas de juro por parte dos principais bancos centrais do mundo. Há apenas duas semanas, os cortes de taxas previstos por parte do Fed contrastavam fortemente com os esperados por parte do BCE. No entanto, na segunda-feira, ocorreu uma mudança significativa. Essas previsões agora estão mais alinhadas. Esta mudança ilustra o cenário em constante evolução das finanças globais e destaca a interligação das políticas monetárias.

Enquanto isso, o dólar apresenta relativa estabilidade. Consequentemente, o mercado monetário global permanece atento e acompanha de perto os principais indicadores econômicos e as estratégias do banco central. Dessa forma, os investidores navegam por uma complexa teia de expectativas e previsões.



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