Doações de criptomoedas à Ucrânia atingem US$108 milhões

 

As doações de usuários de blockchain em todo o mundo continuam chegando à Ucrânia após duas semanas do início da guerra. Na quarta-feira, o Cointelegraph informou que o total de doações de criptomoedas para endereços de carteiras do governo ucraniano, instituições de caridade e esforços de ajuda atingiram US$108 milhões. 

Os três principais destinatários desses fundos são os endereços de carteiras do Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) (oficiais do governo da Ucrânia), além de um endereço para doações de BTC para o Come Back Alive.

A Kraken, bolsa e banco de criptomoedas sediada nos EUA, anunciou que doaria mais de US$10 milhões para ajudar os clientes que abriram uma conta na Ucrânia antes do dia 9 de março. Além disso, a empresa isentou as taxas de câmbio para saques de até US$1.000.

Na quarta-feira, o Bored Ape Yacht Club (BAYC), coleção de Non-Fungible Tokens (NFTs), também contribuiu para a arrecadação de fundos em criptomoedas para a Ucrânia. Após obter quase US$1 milhão em ETH provenientes de carteiras contendo BAYC, os criadores dessa coleção anunciaram que doarão mais US$1 milhão em ETH.

O Ukraine Emergency Relief Fund criado pela Binance recebeu mais de US$11,3 milhões em BTC, BNB e Binance USD desde a sua formação. Além disso, o Crypto Fund of Ukraine organizado pela Kuna recebeu mais de US$14 milhões em altcoins, como a DOT, USDT, CNDL, USDC e DAI.

Previsões para o Bitcoin 

O sentimento de baixa vem dominando os mercados de criptomoedas desde o início do ano. No entanto, Joe DiPasquale, CEO da Bitbull Capital, acredita que o BTC ainda atingirá os US$100K nos próximos 2 anos. 

Após o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o BTC teve um comportamento misto, inicialmente declinando próximo as ações, mas em seguida, obteve um aumento significativo. Muitas pessoas se perguntaram se o BTC ainda poderia ser considerado o equivalente digital do ouro.

Há uma preocupação crescente de que a elite russa tente contornar as sanções ocidentais usando as criptomoedas. Como muitos outros analistas nas últimas semanas, DiPasquale acredita que o BTC é inadequado para evitar as sanções.