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Competição para testes de drones no Kansas 

Ultimamente, muito se escuta falar dos drones, os veículos aéreos não tripulados. Essa tecnologia permite que as pessoas registrem lugares que não são facilmente acessíveis aos humanos, assim como, ajuda na manutenção de lavouras, apoiando a agricultura. 

Os drones também podem ser usados ​​para operações de busca e salvamento (SAR, sigla em inglês), e os desenvolvedores estão trabalhando para avançar ainda mais neste segmento.

Competição de drone

O Salina Airport, no Kansas, Estados Unidos, está sediando uma competição de drone esta semana. Seu hangar se tornou um campo de testes para novos tipos de drones criados especificamente para ajudar socorristas. Importante destacar que a premiação é de US$ 685.000, e a melhor equipe receberá US$ 100.000.

Os Estados Unidos pretendem criar drones que permitirão uma avaliação eficaz que ajude a planejar resgates. Nesse cenário, os drones deverão fazer a parte de busca.

Nove equipes de diferentes estados dos Estados Unidos estão participando da competição e o objetivo é melhorar a tecnologia dessas aeronaves automáticas.

Duncan Mulgrew, co-fundador e CEO da Uniform Sierra Aerospace, afirmou que eles lançaram um grande desafio de engenharia. Entretanto, para obter sucesso nessa empreitada, a aeronave deve ser capaz de voar ao ar livre da mesma forma que faz em ambientes fechados. 

Além disso, a empresa deseja que a máquina seja previsível e fácil de usar. Já que isso é especialmente importante quando as pessoas usam drones em situações de alto estresse. Nesses casos, qualquer erro pode ser fatal, pois pode atrapalhar a operação e resultar em perdas de vidas.  

Um dos fundadores desta competição é o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) que é parceiro do campus K-State Salina Aerospace.

O NIST planeja avançar nessa tecnologia

Terese Manley, da Divisão de Pesquisa de Comunicações de Segurança Pública do NIST, observou que a universidade usa competições e desafios para avançar em algumas de suas pesquisas externas. 

Atualmente, está tentando verificar o que precisa ser melhorado e como tornar os drones mais eficientes para auxiliar melhor os socorristas em suas missões. 

Manley também destacou que essa tecnologia possui grande potencial e pode ser muito útil em operações SAR.

Enquanto isso, o chefe da Divisão do Corpo de Bombeiros de Topeka, Alan Stahl, afirmou que, nesses casos, é muito bom obter informações adicionais, especialmente quando você está limpando grandes áreas. Vale ressaltar que isso economizará muito tempo e esforço das equipes de resgate e pode ser crucial em algumas situações.

O co-fundador da Uniform Sierra Aerospace, Mulgrew, participará da competição pilotando um drone dentro de casa e ajudando os socorristas em locais com visibilidade ou acesso limitados.

Mulgrew observou que, do lado de fora, as pessoas podem usar o GPS para posicionar a aeronave, mas quando eles entram, geralmente perdem o sinal. Como resultado, precisam depender de outras informações fornecidas pelos sensores da aeronave para decidir onde posicioná-las. Em edifícios, eles usam um LiDAR e vários sensores de posicionamento baseados em fluxo óptico. 

De todo modo, se as pessoas pudessem usar drones para ajudar em desastres internos, bem como em busca e salvamento, isso poderia revolucionar o campo e salvar inúmeras vidas.

O chefe da Divisão do Corpo de Bombeiros de Topeka,Stahl, acredita que os drones ajudarão a aumentar a capacidade e a velocidade das equipes de resgate. 



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