Nixse
0

Colômbia se abre ao mundo cripto |Finance Brokerage

O conselho da Associação Bancária da Colômbia disse que o setor de criptomoedas poderia fortalecer o sistema financeiro do país na medida em que eles estão sob um modelo regulatório que lhes permite controlá-las.

O Ministério da Fazenda e Crédito Público da Colômbia aprovou o decreto Sandbox em 14 de setembro. O objetivo é avaliar os parâmetros operacionais dos câmbios de criptomoedas e monitorar sua atividade dentro desse ecossistema.

Várias entidades acadêmicas, sindicatos e o Governo Nacional analisaram o panorama do país sobre os ativos cripto em um debate digital. Eles discutiram sobre as criptomoedas e blockchain.

  • Veja agora a análise completa da Finance Brokerage sobre a Oinvest

Normas de regularização setorial

José Manuel Gomez, vice-presidente da Asobancaria, a Associação Colombiana de Bancos e Entidades Financeiras, reiterou que os bancos estão abertos à entrada de novos concorrentes. As empresas de criptomoedas poderiam oferecer novos serviços e fortalecer o sistema. Mas essa entrada precisa de regulamentação, disse o executivo.

Santiago Castro, presidente da Asobancaria, afirmou que surgiu o interesse em participar do mundo do Bitcoin e das criptomoedas no setor financeiro do país.

Apesar da boa disposição, Castro disse que as entidades bancárias operam em um setor altamente regulamentado. Por essa razão, devem cumprir, em primeiro lugar, as normas e leis existentes. No entanto, agora eles estão esperando a aprovação do Sandbox regulatório para regular o câmbio de ativos cripto.

Mauricio Tovar, presidente da Colombia Blockchain Foundation, mencionou as dificuldades das casas de câmbio para abrir contas e trabalhar com bancos. Segundo ele, esse problema fez com que o país perdesse muitas oportunidades de investimento, inovação e empregos.

Mauricio Tovar acrescentou que a Colômbia está entre os cinco países da América Latina com o maior número de transações com ativos cripto. Contudo, muitas plataformas decidem operar em outros locais da região. A Venezuela tem um número mais significativo de transações, mas os empresários veem a Colômbia com maior interesse devido às dificuldades da Venezuela. No entanto, a incerteza regulatória na Colômbia faz com que eles procurem outros lugares, como Argentina.

Asobancaria levanta conceitos para câmbios comuns de Bitcoin

Gomez explicou que a regulamentação deve ser forte. Além disso, poderia ser tomada como referência Coreia do Sul ou Japão, onde as regras estabelecidas são muito claras.

O projeto de regulamentação atualmente em análise na Colômbia deve estabelecer requisitos mínimos para que as bolsas operem.

O vice-presidente destacou que são necessários capital mínimo, sistemas de gestão interna, segurança operacional, gestão contábil e segregação de ativos. Isso contém a definição de um modelo corporativo e normas para a gestão dos recursos públicos. Devem ser levadas em conta as recomendações da FATF sobre transparência das informações. O Estado também deve estudar a entrada e saída de dinheiro, conceder licenças e ter poderes de intervenção.



você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.