Cientistas usam IA para formular um regime de medicamentos

Cientistas decidiram usar inteligência artificial (IA) para elaborar um regime de medicamentos, que acabou sendo bem sucedido. 

Tal ideia surgiu para ajudar crianças com um tipo de câncer fatal no cérebro. Não se observou melhoras nessa doença e até mesmo na taxa de sobrevivência por mais de um século.

No jornal, os especialistas do Cancer Discovery dizem que podem usar a IA para inventar e produzir novas estratégias para curar todos os tipos de câncer na nova era da tecnologia.

O presidente-executivo do Instituto de Pesquisa do Câncer, Professor Kristian Helin, disse que os especialistas podem usar a IA. Além disso, ele acredita que isso promete um impacto transformador na descoberta de medicamentos para o tratamento de doenças raras. 

Este é o instituto onde um grupo de analistas de dados, médicos e cientistas, fez esta descoberta.

Helin falou sobre a descoberta de uma combinação de medicamentos que pode ser útil para algumas crianças com câncer cerebral. 

Tudo isso é resultado do uso de IA para identificar tais combinações. Esses especialistas acham que a descoberta pode se tornar um dos primeiros padrões de tratamento introduzido pela IA.

Combinação Vital

Os especialistas em câncer trabalhando com os cientistas da computação no Institute of Cancer Research (ICR) e no Royal Marsden NHS Foundation Trust usaram a IA para produzir essa combinação.

Eles misturaram dois medicamentos, o everolimus e o vandetanibe. Assim, concluíram que poderiam tratar um tumor cerebral de crescimento rápido e um tipo raro (também chamado de DIPG) em crianças. 

Todos os tipos de tumores são atualmente complicados para serem operados em crianças, devido a fragilidade destas durante esse procedimento.

Mas depois de explorar os medicamentos existentes, o grupo de especialistas descobriu que o everolimus pode se infiltrar no sangue e curar o câncer. 

Essa combinação teve sucesso em ratos. O estudo descobriu que a combinação dessas duas drogas aumentou as taxas de sobrevivência em camundongos em 15%.

 Agora os especialistas começaram a fazer testes em crianças. O plano é  avaliar o seu desempenho em mais crianças para chegar a uma conclusão.