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As ações e os títulos sofreram perdas

Na sexta-feira, as ações globais permaneceram próximas das mínimas de um mês, e os mercados de títulos do governo ficaram sob pressão de venda renovada.

Enquanto isso, as taxas de juros subiram na zona do euro, Reino Unido, Suíça, Dinamarca, Noruega, México e Taiwan na quinta-feira. Dessa forma, os banqueiros centrais prometeram continuar aumentando as taxas para manter os preços baixos.

Além disso, esta semana, a mensagem dura do Banco Central Europeu e o Federal Reserve pôs fim às esperanças de que as taxas de juros logo chegariam ao pico. Ambos elevaram as taxas em 50 pontos base, um aumento menor desta vez, entretanto, acredita-se que mais aumentos ocorrerão.  

Essa mensagem agressiva desencadeou um segundo dia de vendas nos mercados de títulos europeus, com os rendimentos dos títulos de referência alemães de 10 anos subindo até 14 pontos-base.

Com esse cenário, o índice Stoxx 600 na Europa caiu 1,1%, e as negociações de futuros sugeriram que o índice de referência S&P 500 de Wall Street abriria com queda de 1,4% no final do dia.

Já o índice Nikkei do Japão, que mede o desempenho do mercado de ações do país, estava a caminho de ter sua pior semana em mais de dois meses, sendo que o maior índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão fechou em seu nível mais baixo.

Na sexta-feira, o rendimento dos títulos de dois anos sensíveis à taxa da Alemanha subiu para 2,5%, seu nível mais alto desde 2008.

Ao mesmo tempo, os rendimentos dos títulos italianos e alemães aumentaram para 218 pontos-base, indicando que os investidores estavam se preparando para uma forte desaceleração do crescimento, enquanto a curva de rendimentos da Alemanha continuou a se inverter.

Por outro lado, o alívio com a aparente resolução de uma prolongada disputa de acesso à contabilidade com os Estados Unidos foi insuficiente para melhorar o sentimento na China, onde os mercados estão repletos de incertezas sobre uma reabertura indefinida.

Enquanto isso, a atividade manufatureira no Japão contraiu no ritmo mais rápido em mais de dois anos em dezembro. Assim como, as vendas no varejo nos EUA caíram mais do que o esperado em novembro.

Além disso, a perspectiva de mais aperto monetário global deixou os investidores preocupados com o crescimento de longo prazo.

No entanto, o dólar se estabilizou nos mercados de câmbio após obter ganhos significativos na sessão anterior.

Já o índice do dólar, que compara o dólar com as seis principais moedas, permaneceu praticamente inalterado em 104,51. Vale notar que isso ocorreu após um aumento de 0,85% durante a noite, o maior desde o final de setembro.



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