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Ações de Hong Kong surpreendem e sobem 1,5%

  • As ações chinesas listadas em Hong Kong dispararam, com o Índice de Empresas da China no Hang Seng subindo 1,5%.
  • Os mercados globais tiveram queda: o Nikkei 225 do Japão caiu 0,69%, e o Kospi da Coreia do Sul recuou 1,1%.
  • Investidores estão de olho em Pequim para possíveis mudanças de políticas, como cortes nas taxas de juros e aumento nos gastos do governo.

Com o retorno das negociações após o Ano Novo Lunar, as ações chinesas em Hong Kong mostraram resiliência, recuperando-se impressionantemente. O Índice de Empresas da China no Hang Seng superou as perdas iniciais, alcançando um aumento significativo de 1,5% e quebrando uma sequência de três sessões de queda. O impulso foi liderado pelo aumento nas ações de tecnologia, impulsionado por um aumento relatado nos pedidos de refeições da Meituan. Esse momentum positivo ocorre em meio a dados de consumo favoráveis, indicando um bom início de ano para as ações chinesas no mercado internacional.

Nikkei cai 0,69%, Kospi recua 1,1%

Enquanto o mercado de Hong Kong experimentava ganhos, outros mercados asiáticos enfrentavam desafios. O Nikkei 225 do Japão caiu de sua máxima em 34 anos, diminuindo 0,69% em meio a perdas regionais mais amplas. O Kospi da Coreia do Sul também recuou 1,1%, com empresas-chave como a Samsung Electronics vendo uma redução no valor de suas ações. No entanto, o Kosdaq conseguiu encerrar positivamente, ganhando 0,96% no fechamento das negociações. Na Austrália, o S&P/ASX 200 estendeu sua sequência de perdas para o terceiro dia. Essa variedade de desempenho nos mercados reflete diferentes indicadores econômicos e sentimentos dos investidores em toda a região.

Políticas e sentimento de mercado

Investidores estão atentos aos próximos anúncios de políticas de Pequim, que podem incluir cortes nas taxas de juros e aumento nos gastos do governo. Esses desenvolvimentos podem afetar significativamente a dinâmica do mercado, especialmente diante da decisão da MSCI Inc. de remover várias ações chinesas de seus índices e das novas restrições comerciais da UE direcionadas a empresas com vínculos às ações militares da Rússia. Além disso, uma recente pesquisa do Bank of America indicou uma mudança nas alocações para a China, destacando a evolução do cenário de investimentos. Com o Congresso Nacional do Povo na China no horizonte, a comunidade financeira está de olho em Pequim em busca de indicações que possam determinar as direções do mercado nos próximos meses.

Em resumo, o período após o Ano Novo Lunar trouxe otimismo renovado para as empresas chinesas em Hong Kong, contrastando com as tendências mais cautelosas ou negativas observadas em outros mercados asiáticos. Com decisões políticas críticas no horizonte, investidores e traders estão atentos a sinais que possam remodelar os sentimentos do mercado e influenciar estratégias de investimento regionais.



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