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Ações com pior desempenho em 2023: setor bancário e saúde

Na lista de ações com pior desempenho no primeiro semestre de 2023 encontram-se empresas vinculadas a suposta crise bancária e empresas de saúde e energia.  

A turbulência bancária desempenhou um papel significativo no cenário global. Os investidores testemunharam a falência da First Republic, Signature e Silicon Valley Bank de uma só vez. Dessa forma, esses três se tornaram os maiores bancos americanos a falir. Consequentemente, perderam suas posições no S&P 500, deixando os investidores com prejuízos significativos.

Vale notar que o setor de serviços financeiros foi o mais atingido, com 19 das 50 ações de pior desempenho do S&P no acumulado do ano pertencendo a esse setor. Notavelmente, os bancos regionais KeyCorp e Zions sofreram perdas substanciais de 45% e 43%, respectivamente, garantindo o segundo e terceiro lugares entre os piores desempenhos no S&P.

Setor financeiro, saúde e energia

No mercado mais amplo, o setor financeiro experimentou uma queda de 2% no acumulado do ano. Depois dele, o setor de energia, com queda de 8%, enquanto os setores de utilidades e saúde tiveram quedas de 8% e 3%, respectivamente.

Entre as principais empresas de saúde, a gigante farmacêutica Pfizer enfrentou um revés significativo com uma queda de 27% no preço das ações. Esse declínio pode ser atribuído, em parte, a uma queda nas vendas de suas vacinas Covid-19. Da mesma forma, a Moderna, rival da Pfizer, também experimentou uma queda de 33% no preço de suas ações.

Já a Advance Auto Parts emergiu como a ação de pior desempenho no S&P em 2023, caindo 51%. Vale notar que os resultados decepcionantes da empresa no primeiro trimestre, juntamente com as perdas de lucro devido aos cortes de preços, contribuíram para esse declínio.

Ações globais sobem

O sentimento positivo do mercado prevalece com o avanço das ações globais.

Os mercados de ações globais também tiveram um movimento positivo, com o Banco Central da Austrália mantendo sua principal taxa de empréstimo e Wall Street atingindo uma alta de 15 meses. 

Ao mesmo tempo, Londres, Paris, Xangai e Hong Kong tiveram ganhos, enquanto Tóquio experimentou uma queda. Os preços do petróleo também subiram após o anúncio da Arábia Saudita e da Rússia de cortes prolongados na produção de petróleo com o objetivo de estabilizar os preços.

Eventos que influenciaram as perspectivas do mercado

Na segunda-feira, o índice de referência S&P 500 de Wall Street registrou um aumento de 0,1% antes da divulgação dos dados de emprego nos EUA. Vale lembrar que esse é um fator crucial que o Federal Reserve considera em sua tomada de decisão sobre possíveis aumentos nas taxas de juros.

Enquanto isso, no início do pregão, o FTSE 100 em Londres apresentou um ganho marginal. Já o CAC 40 em Paris e o DAX em Frankfurt tiveram ligeiros aumentos. Na Ásia, o Shanghai Composite Index registrou um pequeno ganho, o Nikkei 225 em Tóquio caiu e o Hang Seng em Hong Kong avançou. Ao mesmo tempo, o S&P-ASX 200 de Sydney também registrou um ganho após a decisão do Banco Central da Australia de manter sua taxa de empréstimo de referência.

Por fim, o foco do mercado de ações global agora se volta para uma semana movimentada pela frente. Os principais alvos incluem a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos Estados Unidos medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) e a decisão de política monetária do Banco Central da Austrália.

Além disso, o mercado antecipa os resultados das atas de reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, sigla em inglês) para uma visão mais clara. Já os traders aguardam ansiosamente o relatório mensal de emprego dos EUA, também conhecido como relatório NFP, que deve ter um impacto significativo na direção do par AUD/USD e influenciar o sentimento geral do mercado.



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