Tecnologias que irão influenciar o futuro do metaverso
Nos próximos anos a previsão é que o metaverso se manifestará predominantemente por meio da realidade virtual.
Dessa forma, um ambiente digital paralelo pode ser usado para empreendimentos individuais e empresariais, como os anúncios recentes de alto perfil da Microsoft, Sony e Meta Platforms.
Tudo indica que os consumidores escolherão fones de ouvido como o Meta Quest ou o Sony PSVR para navegar em espaços 3D interativos e sociais.
Vale notar que o principal objetivo da realidade virtual é estabelecer uma sensação virtual de presença, que segundo muitos especialistas, será essencial para atrair usuários e mantê-los engajados.
De acordo com Mark Zuckerberg, após a aquisição da Bungie pela Sony por US$ 3,6 bilhões e a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 68,7 bilhões, o metaverso já está presente na forma de videogames bem conhecidos.
Muitos especialistas do setor antecipam que a Meta comprará uma franquia de jogos significativa ainda em 2022. Nesta temporada de férias, quando a Meta vendeu até dois milhões de fones de ouvido de realidade virtual, o software Oculus da empresa foi o aplicativo principal na loja de aplicativos.
Interfaces cérebro-computador
As interfaces cérebro-computador (BCIs, sigla em inglês) são indiscutivelmente o plano mais ambicioso para o metaverso. Embora alguns gadgets de realidade estendida também tenham utilizado os sentidos do tato e do cheiro, as telas e os mecanismos de controle convencionais ainda são os principais meios de operação para todas as versões atuais.
Dessa maneira, os BCIs aspiram substituir completamente os monitores e outros equipamentos físicos. No entanto, a ideia de que tecnologias como a Neura Link requerem cirurgias para implantar dispositivos no cérebro, atrai e afasta muitos clientes em potencial.
A Valve, uma empresa de jogos e tecnologia, e a OpenBCI, criadores do fone de ouvido não invasivo Galea, lançaram no ano passado uma exploração BCI na estrutura do metaverso. Para desenvolver um “sistema operacional da mente”, a OpenBCI recentemente levantou fundos após expandir sua aliança, incluindo o MIT Media Lab e o Tobii.
O sucesso seria um passo significativo para concretizar a ideia de como a tecnologia pode melhorar a experiência humana.
No entanto, o ecossistema de pesquisa, inovação, investimento e política será necessário para que o metaverso cresça de várias maneiras.
O público ainda não está muito seguro em relação a essas promessas do metaverso, mas é provável que as novas experiências possam surpreender a todos.