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Preços do petróleo sobem e demanda da China se recupera

 

Na quarta-feira, os preços do petróleo subiram após as previsões de que as restrições da COVID-19 na China poderiam ser afrouxadas. Além disso, dados do setor mostraram uma queda nos estoques de petróleo dos EUA.

Assim, às 06:33 GMT, o petróleo Brent subiu 23 centavos, ou 0,2%, a US$ 112,16 por barril. Enquanto isso, o petróleo WTI nos Estados Unidos subiu 71 centavos, ou 0,6%, a US$ 113,11 por barril, recuperando algumas das perdas da sessão anterior. 

China

As autoridades chinesas permitiram que 864 instituições financeiras de Xangai retomassem as operações. Segundo fontes, isso aconteceu um dia depois que a capital chinesa cumpriu uma sequência de três dias sem novos casos de COVID-19 fora das zonas de quarentena. 

Vale notar que em nota, Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management, anunciou que: “Notícias menos terríveis sobre a China apresentam uma maior demanda e preços de petróleo significativamente maiores, o que é excelente para os produtores, mas prejudicial para o sentimento do consumidor. ”

A crise de energia continua

De acordo com fontes, os números do Instituto Americano de Petróleo para os estoques de petróleo e gasolina dos EUA diminuíram na semana passada, aumentando as preocupações com a oferta. Logo, os estoques de petróleo caíram 2,4 milhões de barris na semana encerrada em 13 de maio, segundo o relatório. 

Já o West Texas Intermediate (WTI) está sendo suportado pelo aumento dos preços do diesel e dos destilados, bem como pela oferta restrita de petróleo. De acordo com Halley, analista sênior da OANDA, esse cenário limitará a queda nos preços do petróleo nas próximas sessões.

Além disso, existem rumores de que os EUA estão permitindo que a Chevron Corp (NYSE: CVX) discuta licenças de petróleo com o produtor nacional da Venezuela, eliminando temporariamente uma restrição dos EUA a tais negociações, que podem resultar em mais petróleo entrando no mercado. Contudo, de acordo com analistas da ANZ Research, isso pode colocar pressão sobre os preços. 

Enquanto isso, a incapacidade da União Europeia de persuadir a Hungria a renunciar ao seu veto a um embargo planejado ao petróleo russo na segunda-feira também pode ser um fator importante, embora alguns diplomatas esperem um acordo sobre uma restrição em fases em uma reunião no final de maio. 

Por fim, em termos de economia, o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, alertou na terça-feira que o Banco Central aumentará as taxas de juros tão altas quanto necessário para combater a inflação.



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