Grains Recovered Yesterday

Grãos se recuperam ontem

 

A operação de terça-feira mostrou recuperações para oportunidades de compras, com a volatilidade que continua o principal protagonista dos mercados.

 

Os preços dos grãos se recuperaram nesta terça-feira, que se desdobrou em uma tendência de recuperação iniciada pelo trigo, na segunda-feira. A queda acentuada dos preços do grão acentuou a fraqueza do mercado em geral. Os operadores que buscavam a oportunidade tiraram vantagem dos preços não-comumente baixos, deixando também os contratos sobrevendidos tanto quanto eles puderam.

 

Nesta terça-feira, o USDA divulgou o relatório da oferta e demanda interna e global. Comparado com o relatório de fevereiro, não continha nenhum dado surpreendente. Apresentou variações mínimas nos cálculos da autoridade agrícola dos EUA.

 

O milho subiu mais de 1%, a soja fechou com avanços, devido à uma combinação de compras individuais e das coberturas de vendas feitas anteriormente. Os dados divulgados pela USDA foram estáveis na maioria dos casos. Exceto para a colheita na Argentina e no Brasil, que aumentou em 1 milhão de toneladas para 54 e 126 milhões, respectivamente.

Os preços do trigo estavam ligeiramente mais firmes se comparados com os de segunda-feira. A produção de trigo da Rússia deve continuar estável, enquanto a da Austrália, continua a ser corrigida para baixo.

 

 

Os preços do petróleo estão afetando o mercado de cereais

 

De acordo com a Confederação das Associações Agrícolas, a previsão econômica internacional e seu impacto sobre o mercado de grãos poderá ter consequências sérias, uma vez que, apesar do aumento no dólar, os preços globais dos grãos despencaram.

 

A crise internacional que se iniciou desde o último final de semana tem gerado uma série de fatores que são prejudiciais para os produtores de cereais, especialmente milho e sorgo. No mercado de cereais, o milho retoma sua tendência negativa que manteve nos últimos meses. O uso de quantidade significativa de milho na produção de etanol faz o preço do grão depender do preço do petróleo.

 

Os 14 membros da OPEP e alguns observadores como a Rússia não concordaram em reduzir o suprimento de petróleo. Diante de um cenário mundial de desaceleração econômica e excesso de oferta de petróleo, devido ao Coronavirus, na Arábia Saudita, o principal exportador de petróleo, que controla 20% do mercado mundial, iniciou uma guerra de preços. Tornou-se uma razão do colapso dos preços internacionais.

 

Redução na demanda por “culturas energéticas” – cana de açúcar, soja e milho de produtores de etanol e biodiesel, no contexto da queda dos preços do petróleo. Além disso, as margens de refino aumentarão a oferta desses produtos para os consumidores de alimentos. No entanto, a redução dos fluxos turísticos e ações em massa causadas pela epidemia reduzirão o consumo de alimentos. Assim, levando a um excesso de comida.

 

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