Ações japonesas crescem com decisão de Suga

Economia japonesa contraiu 5,1% no último trimestre

A economia japonesa contraiu a uma taxa anual de 5,1% em janeiro a março. A redução nos gastos devido à pandemia de Covid-19 atingiu duramente a economia. Por isso, ela contraiu mais do que o esperado, como mostraram os dados do governo divulgados na terça-feira. De acordo com o relatório preliminar do PIB ajustado sazonalmente, o consumo das famílias caiu a uma taxa anualizada de 5,6%. Juntamente com os gastos do governo caindo 6,9%.

A queda do PIB do Japão no último ano fiscal superou a crise financeira global, provando ser a pior desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Quase todo o Japão permaneceu em estado de emergência até agora devido ao coronavírus. O governo determinou que restaurantes e bares fechem mais cedo para impedir a disseminação do vírus em locais onde as multidões se aglomeram. Porém, o Japão foi um dos países desenvolvidos mais lentos em vacinar a população contra a Covid-19. Apenas 4% da população recebeu pelo menos uma dose até agora. Assim, doenças e mortes por coronavírus têm aumentado no país, apesar de várias restrições.

 

Quanto tempo a economia do Japão precisará para se recuperar?

A terceira maior economia do mundo conseguiu se recuperar ligeiramente nos últimos dois trimestres. Ela está se recuperando lentamente dos primeiros danos da pandemia. De acordo com os relatórios, a economia cresceu 2,8% no período outubro-dezembro, em relação ao trimestre anterior. Também cresceu 5,3% no trimestre em relação ao mês anterior. Porém, comparada ao último trimestre, ela diminuiu em abril-junho em 8,1%.

No último trimestre, a contração foi de 1,3%, e, no geral, a economia japonesa diminuiu 4,7% no ano civil de 2020. Esse foi o primeiro ano de contração em 11 anos, como afirmou o Gabinete do Governo. Em 2019, o crescimento econômico foi estável.

Robert Carnell, Chefe Regional de Pesquisa da Ásia-Pacífico do ING fez algumas observações. Ele disse que os últimos resultados foram um pouco piores do que os economistas esperavam. Assim, eles mostraram os efeitos negativos das restrições durante a pandemia, afirmou Carnell. Ele acrescentou que as perspectivas de crescimento no resto de 2021 parecem muito mais fracas.

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