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As criptomoedas atingiram seu pico há um ano

Em junho do ano passado os investidores acreditavam que as criptomoedas eram o futuro para os investimentos. Entretanto, o valor da indústria caiu de cerca de US$ 3 trilhões para US$ 900 bilhões.

Dessa maneira, as criptos acabaram se tornando outro ativo especulativo. Além disso, as falências se tornaram mais comuns desde o meio do ano, com clientes de contas criptográficas incapazes de acessar seus fundos e, em alguns casos, recuperando apenas centavos de dólar de investimentos. 

Além de tudo, as ações ligadas à criptomoeda também sofreram. Por exemplo, a Coinbase caiu 20% em apenas dois dias. Enquanto isso,  o Robinhood, um aplicativo de negociação com Bankman-Fried como principal investidor, caiu 30% no mesmo período.

Vale ressaltar que a Coinbase reportou uma perda de US$ 545 milhões e uma queda de receita de mais de 50% no terceiro trimestre em relação ao ano passado.

A queda do final de 2021

Em 2021 as taxas de inflação começaram a subir, levantando temores de que o Federal Reserve aumentaria as taxas de juros quando o calendário virasse. 

Em seguida, o Bitcoin caiu 19% em dezembro, com os investidores mudando para ativos considerados mais seguros em uma economia volátil. Com esse cenário, em janeiro, o Bitcoin caiu 17,452% e o Ethereum caiu 26,234%. 

Em uma semana, o Bitcoin caiu 16%, mais da metade desde seu pico há seis meses. No entanto, a inflação não mostrou sinais de redução na frente macroeconômica, e o Banco Central continuou comprometido em aumentar as taxas na medida necessária para desacelerar os preços ao consumidor.