Bitcoin Activity Shows Signs of Boost in On-Chain Data - Finance Brokerage

Atividade do Bitcoin mostra aumento nos dados on-chain

Os acordos de balcão (OTC) do Bitcoin (BTC) podem acontecer de forma semelhante ao padrão visto em fevereiro de 2019, de acordo com o CEO da CryptoQuant, Ki Young-Ju. Como explica o analista on-chain, esta é historicamente uma dica de alta. No entanto, Ki Young-Ju alertou que o padrão não é absoluto e não deve depender do isolamento.

Além disso, Ki disse que o número de transferências de Bitcoin atingiu uma nova alta anual. Igualmente, as referidas transações não vieram de exchanges. De acordo com duas métricas on-chain, ele observou que poderia ser um ressurgimento do volume de OTC.

Ele afirmou: “O número de BTC transferidos atinge a alta do ano, e esses TXs não são de exchanges. A Taxa de Fluxo de Fundos de todas as exchanges atinge a mínima do ano.”

Ki acredita que está acontecendo alguma coisa, talvez se trate de acordos OTC. Assim, mencionou que isso também aconteceu em fevereiro de 2019, quando o volume de OTC disparou, tornando-se um forte sinal de alta.

Na maioria das vezes, os compradores individuais de alto patrimônio líquido e mineradores compram ou vendem o Bitcoin no mercado de OTC. Desse modo, o BTC troca de mãos sem colocar qualquer pressão significativa no mercado de câmbio.

 

A pegadinha

O CTO de Glassnode, Rafael Schultze-Kraft, observou que o aumento do volume não é o Bitcoin mudando de mãos. Ao contrário, o analista explicou que o volume é plano e representa “variação do BTC”.

Schultze-Kraft disse: “O volume de bitcoin on-chain não está aumentando ou atingindo quaisquer altas. Mesmo aplicando os ajustes de mudança mais básicos, descobre que o aumento do volume é apenas uma ‘mudança óbvia’ voltando para o remetente”.

Em vez de negócios de OTC, poderia servir como transferências internas ou outros tipos de movimentações internas de carteira. Porém, isso não significa necessariamente uma tendência de alta para o Bitcoin no curto prazo.

 

Stablecoins em 2020

Por outra parte, a oferta da stablecoin USD Coin (USDC), apoiada pela Coinbase, aumentou para 250% desde o início de 2020. E isso inclui uma expansão de 80% nos últimos dois meses.

Como começou o ano com quase US$ 520 milhões de capitalização de mercado, o USDC agora classifica-se como o 16° maior ativo cripto com uma capitalização de US$ 1,86 milhão, derrotando todas as outras grandes stablecoins, exceto o Tether de US$ 14,5 bilhões (USDT) cerca de quatro vezes.

Além do mais, outras stablecoins (fixas no valor se US$ 1 nos EUA) tiveram um crescimento significativo para este ano. Isso ocorre com o DAI e a Binance USD expandindo-se em 970% e 800% respectivamente em 2020.

Mas ainda assim, começou a corrida por tokens estáveis estabelecidos para consolidar a participação no mercado antes que grandes instituições financeiras e corporações iniciem a briga com seu dinheiro tokenizado.

Seguidamente, a Fnality, um projeto de stablecoin que abrange 13 bancos globais liderados pelo UBS Group, previu que obteria aprovação regulatória para a iniciativa “UtilitySettlement Coin” até o segundo trimestre de 2021.

O projeto Fnality está em desenvolvimento há mais de cinco anos. Depois disso, planeja estabelecer uma rede com dólares tokenizados, euros, iene japonês, libra esterlina britânica e dólares canadenses.

Ademais, as stablecoins existentes podem ter uma forte concorrência com a Libra do Facebook. E isso porque, apesar de seu impulso regulatório inicial, parece que está lentamente conseguindo vantagens com os legisladores.