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Testes em massa contra a Covid-19 são feitos em Tianjin Hit

Na quarta-feira, a cidade chinesa de Tianjin iniciou uma nova rodada de testes contra a Ômicron em seus 14 milhões de cidadãos. Os analistas financeiros alertaram para as grandes consequências econômicas dessa nova onda de reinfecção. A China está lutando para conter a Ômicron antes do feriado do Ano Novo Lunar, que ocorrerá no final deste mês. Além disso, o país está agindo rapidamente, pois Pequim está se preparando para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno que começarão no dia 4 de fevereiro.

Atividades econômicas afetadas

A Toyota, fabricante automotiva japonesa, disse que as atividades em sua joint venture em Tianjin estão suspensas desde segunda-feira. A paralisação se deve ao efeito dos testes contra o coronavírus exigidos na população de Tianjin.

Segundo dados nacionais, Tianjin, que está a aproximadamente 100 quilômetros a sudeste de Pequim, registrou 33 casos com pessoas sintomáticas contaminadas pelo coronavírus na terça-feira. No dia anterior, a cidade havia registrado 23 casos. Na quarta-feira, os funcionários de empresas e outras instituições receberam meio período de folga. 

Além disso, de acordo com um comunicado da administração local, ocorrerá uma segunda rodada de testes em massa da cidade. Na terça-feira, a cidade de Anyang, na província central de Henan, registrou 65 casos com pessoas sintomáticas. No dia anterior, foram registrados 63 casos. 

Continuação das restrições 

O número de casos em Tianjin e Anyang é pequeno quando comparado com a pandemia em outros países. Além disso, o número total de pessoas contaminadas pela Ômicron é desconhecido. Tianjin dificultou a saída de seus moradores da cidade. Enquanto isso, Anyang exigiu que moradores fiquem em casa durante os testes, exceto trabalhadores ou quem necessita realizar exames.

Segundo os analistas, a China espera que mais restrições sejam implementadas para reduzir a disseminação da Ômicron. Eles estão reduzindo sua previsão de crescimento em 2022, que passará de 4,8% para 4,3%. Analistas do Morgan Stanley disseram que a Ômicron pode “implicar mais custos do que ganhos no plano de Covid zero da China”. Sendo assim, existe risco na sua previsão de crescimento no primeiro trimestre deste ano.

 



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