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Zona do euro manterá estímulos econômicos o tempo necessário

Os Ministros da Economia e Finanças da zona do euro manterão estímulos econômicos “o tempo necessário” para minimizar as consequências da pandemia, em um esforço para ajudar cidadãos e empresas a superar a crise.

Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, explicou que as novas previsões econômicas da Comissão Europeia sugerem que o crescimento econômico voltará na primavera. No entanto, não vai acelerar até o segundo semestre do ano.

Segundo ele, a situação continua séria. Embora a Covid-19 tenha afetado toda a economia, tem sido um desafio, especialmente para jovens e trabalhadores de empresas onde há muito contato social. Isso reafirma a necessidade de manter as políticas de apoio econômico em vigor pelo tempo que for necessário, acrescentou.

Assim, o presidente do Eurogrupo assegurou um consenso firme entre os parceiros de moeda comum para manter os estímulos econômicos enquanto o nível de emergência de saúde persiste.

Além do mais, o Eurogrupo decidirá durante o verão se as regras europeias sobre déficits e dívidas, suspensas desde o início da pandemia, permanecerão intactas em 2022.

Paolo Gentiloni, comissário de Economia da UE, afirmou que pretende chegar a um acordo sobre uma recomendação quanto à posição orçamentária da zona do euro. Os Estados-Membros precisam de orientações para preparar os orçamentos para o próximo ano, as quais serão lançadas por Bruxelas no início de março.

 

Evitando a falência maciça de negócios

Tanto Gentiloni quanto Donohoe alertaram novamente sobre os riscos de retirar os estímulos econômicos muito cedo. Ainda assim, eles também observaram que, à medida que a recuperação começa a ter efeito, será necessário passar de uma abordagem geral para medidas mais específicas.

O presidente do Eurogrupo explicou que muitas empresas precisariam de tempo para reparar seus balanços. Infelizmente, alguns não serão viáveis a longo prazo.

“Vamos para uma fase de recuperação em que as medidas serão mais específicas, e teremos a difícil tarefa de identificar as empresas viáveis que ainda precisam de ajuda”, explicou o presidente do Eurogrupo.

No entanto, Donohoe esclareceu que não será o Eurogrupo que decide os critérios para elucidar quais empresas são viáveis e quais não. Isso dependerá do impacto das medidas pandêmicas e de saúde pública que as autoridades nacionais devem adotar para conter a propagação do vírus.

Por sua vez, o comissário da economia observou que as medidas adotadas até agora para ajudar as empresas foram bem sucedidas. Eles conseguiram reduzir as falências mesmo que o risco estivesse presente.

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