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Weibo é multada e ações da empresa caem mais de 9%

Na terça-feira, as ações da Weibo, rede social chinesa – listada em Hong Kong – caiu mais de 9%. Isso aconteceu quando reguladores multaram a operadora em três milhões de yuans, o equivalente a US$471.152.

A Administração do ciberespaço da China declarou em sua conta oficial do WeChat que multou a operadora BJ Weimeng Innovation and Technology Company pois descobriu que um dos seus conteúdos violava os regulamentos.

Segundo o regulador, de janeiro a novembro de 2021, a Weibo foi multada 45 vezes totalizando 14,4 milhões de yuans, equivalentes a US$2,25 milhões.

As ações da Weibo caíram mais de 11% após serem listadas em Hong Kong. Já as ações listadas na Nasdaq, declinaram 7% e, no acumulado do ano, elas perderam mais de 27%.

Reação da Weibo

De acordo com a CNBC, a Weibo reagiu à multa dizendo que cuidará da retificação necessária enquanto melhora sua administração.

Pequim tentou se envolver em uma repressão regulatória contra suas empresas de tecnologia, que dominavam seu espaço na Internet.

No final do ano passado, a Oferta Pública Inicial do Ant Group, maior fintech do mundo controlada pelo Alibaba, foi suspensa enquanto os reguladores procuravam os executivos da empresa. Desde então, os reguladores introduziram novas regras em várias áreas, incluindo antitruste para plataformas de internet. Eles também mantiveram a lei de proteção de dados. A Alibaba e a Meituan, gigantes do e-commerce, também receberam multas por comportamento antitruste.

As empresas chinesas enfrentam pressão política para serem listadas mais perto de casa, em vez dos EUA. Isso ocorre devido ao temor da China de que algumas dessas companhias tenham que sair dos EUA. 

No início deste mês, a Didi, empresa chinesa dona da 99, disse que planeja listar em Hong Kong. Os reguladores querem que a instituição saia da Bolsa de Valores de Nova York devido a vazamento de dados confidenciais.

À medida que as tensões entre a China e os EUA aumentavam, Donald Trump,  ex-presidente dos EUA, decidiu retirar os investimentos de empresas chinesas, especialmente aquelas ligadas ao exército chinês.

 

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