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Wall Street termina em baixa

A Bolsa de Valores de Nova York fechou em baixa na quinta-feira, marcada por preocupações com a variante Delta da Covid-19 e temores de inflação.

O Dow Jones caiu 1,59%, ou 546,8 pontos, para 33.843,92. O S&P 500 perdeu 1,19% ou 51,92 pontos, para 4.307,54. Já o Nasdaq Composite declinou 0,44% ou 63,86 pontos, para 14.448,58.

Uma das recentes preocupações dos investidores é a adoção de uma nova lei orçamentária provisória para o estado federal pelo Congresso dos Estados Unidos. 

Na quinta-feira o Congresso avançou, votando pelo financiamento do governo até o início de dezembro. 

Isso dá mais tempo para os democratas e os republicanos concordarem em aumentar o teto da dívida dos EUA. 

Além disso, o Senado aprovou o plano de investimentos em infraestrutura, no valor de US$1,2 trilhão, apresentado pelo governo Biden.

Pior desempenho desde março de 2020

Esses três Índices registraram o pior desempenho trimestral desde o início de 2020. O Dow Jones encerrou o período de julho-setembro no vermelho, caindo 1,9%. O Nasdaq também perdeu 0,38%, enquanto o S&P 500 registrou um ganho modesto de 0,23%.

Setembro foi difícil para o Dow Jones, com quedas de 4,29%. O S&P caiu 4,76% após sete meses consecutivos de alta, e o Nasdaq diminuiu 5,31%. 

Todos os setores corporativos terminaram em território negativo. O setor industrial apresentou a perda mais significativa com 2,11%. Já os bens essenciais recuaram 1,85% e o setor financeiro 1,62%. 

Entre as 30 empresas listadas no Dow Jones, as quedas foram lideradas pela Walgreens, que caiu 3,37%. As perdas da Caterpillar também foram marcantes, com queda de 3,11%. Enquanto isso, a 3M caiu 3,04%.

Apenas a Salesforce e a Merck Sharp and Dohme (MSD) conseguiram escapar das quedas, crescendo 0,28% e 0,03%, respectivamente.

Os indicadores macroeconômicos do dia não ajudaram a tranquilizar os investidores, incluindo um aumento inesperado nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada nos EUA.

Haverá uma atenção por parte dos participantes do mercado aos dados sobre gastos domésticos, inflação e atividade manufatureira. 

Sexta-feira será o vencimento e isso ajudará os investidores a obterem novos indícios sobre o desenvolvimento da atividade nos Estados Unidos e seus possíveis efeitos na política monetária.

Nikkei acompanhou o declínio de Wall Street

Por conta da queda do mercado de ações dos EUA no dia anterior, o mercado de ações de Tóquio caiu drasticamente. 

O Banco do Japão anunciou o Índice de condição de negócios de grandes corporações e indústrias manufatureiras para setembro. O resultado superou as expectativas. 

Porém, um sentimento de cautela em relação à desaceleração econômica nos Estados Unidos e na China pesou no mercado.

Houve uma queda de 2,31% ou 681,59 pontos no Nikkei, fechando em 28.771,07, encerrando em seu nível mais baixo em um mês. 

Enquanto isso, o Topix perdeu 2,16% ou 43,85 pontos para 1.986,31. A gigante da tecnologia Softbank perdeu 0,80%, enquanto a fabricante japonesa de automóveis Toyota Motor caiu 1,65%.

A queda de grandes exportadoras também foi perceptível. A empresa de tecnologia Sony caiu 3% e a Panasonic declinou 3,7%. 

Quanto aos ganhos, o grupo Rakuten se destacou com alta de 3,2%. Ele anunciou a próxima Oferta Pública Inicial (IPO, sigla em inglês) de sua unidade bancária Rakuten Bank no dia anterior. 

Na primeira seção, 1.981 ações caíram em comparação com as 173 que avançaram e as 20 que terminaram estáveis.

 

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