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Voluntários doam poder computacional para combater Covid-19

Voluntários em todo o mundo e entusiastas da ciência estão doando o poder computacional de computadores e celulares para cientistas que precisam de poder de processamento forte para realizar experimentos virtuais.

Os voluntários da OpenPandemics realizaram até agora o equivalente a 70.000 anos de poder de processamento computacional. Em outras palavras, um PC com um único processador precisaria trabalhar essa quantidade de tempo para realizar os cálculos. Desde maio, eles completaram 168 milhões de tarefas de computação, uma taxa de aproximadamente um milhão de tarefas computacionais por dia.

Com sua entrada, eles ajudaram os cientistas a identificar 70 compostos virtuais a serem testados em sua capacidade de inibir o SARS-CoV-2. Há uma esperança crescente de descobrir novas opções de tratamento.

A descoberta resulta de um projeto voluntário e massivo de crowdsourcing que ocorreu em um programa hospedado na nuvem da IBM.

Graças à World Community Grid, que funciona na IBM Cloud, os cientistas puderam dar os primeiros passos do processo da pesquisa. Mesmo com o fechamento do laboratório devido à pandemia.

A tecnologia promove uma maneira gratuita e fácil para ajudar a pesquisa científica. Os voluntários podem baixar o aplicativo seguro da IBM World Community Grid, baseado nos dispositivos IBM Cloud, Android, PC, Mac ou Raspberry Pi. Ele, então, processa cálculos para cientistas quando o dispositivo não está em uso.

IBM detecta ataques de computador contra a cadeia para distribuir vacinas

Este ano, a empresa de tecnologia americana também realizou uma investigação em seu departamento de combate a cibercrimes, a IBM Security X-Force. Ela detectou uma campanha, iniciada em setembro de 2020, de ataques cibernéticos de alta precisão contra a cadeia de frio que deve servir para facilitar a distribuição de vacinas contra a Covid-19.

Além da Comissão Europeia, esse ataque afetou cinco países: Alemanha, Itália, Coreia do Sul, República Tcheca e Taiwan.

O foco foram organizações parceiras do programa de Otimização de Equipamentos de Cadeia de Frio (CCEOP, na sigla em inglês) da GAVI, a Vaccine Alliance. A parceria foi desenvolvida devido às vacinas criadas pela Pfizer e pela Moderna, visto que devem ser armazenadas a temperaturas de -70 graus Celsius.

Embora uma atribuição firme não pudesse ser estabelecida para esta campanha, o direcionamento preciso de executivos e organizações globais importantes tem os sinais potenciais de uma ação patrocinada por alguns Estados, observou a IBM.

Os alvos desses ataques orquestrados incluíam a Direção-Geral da Fiscalidade e da União Aduaneira da Comissão Europeia, bem como organizações nos setores de energia, fabricação, criação de sites e softwares e soluções de segurança na internet.



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