Vacina contra Covid permanece eficaz contra a variante Delta

Os especialistas afirmam que as vacinas da Covid-19 permanecem eficazes apesar do receio que a imunidade reduza com o decorrer do tempo.

Algumas preocupações sobre a eficácia das vacinas surgiram depois que novos estudos mostraram um número crescente de casos em pessoas vacinadas. 

No entanto, acredita-se que pessoas totalmente vacinadas têm alta proteção contra a infecção aguda e a morte.

Em julho, o governo israelense publicou os dados preliminares que mostraram que a vacina Pfizer parecia ter apenas 16% de eficácia contra a infecção sintomática em pessoas vacinadas com duas doses em janeiro. 

Em abril, a vacina parecia ter uma eficiência de 79% contra a infecção sintomática em pessoas totalmente vacinadas. Sugerindo que a imunidade diminui com o tempo.

Uma parte da pesquisa apoiada pela Pfizer mostrou que a eficácia da vacina Pfizer-BioNTech parecia mais robusta (em torno de 96,2%) entre uma semana e dois meses após receber a segunda dose. 

Foi observado que a cada dois meses, a eficiência diminui cerca de 6%. A eficácia da vacina começou a cair para cerca de 85% após uma segunda dose entre quatro a seis meses.

O exemplo de Israel

Israel foi um dos países onde a vacinação começou mais rapidamente. Apesar disso, o número de novos casos da Covid-19 começou a aumentar drasticamente em julho. 

No final de julho, o país passou a oferecer às pessoas com mais de 60 anos uma terceira dose da vacina. O país expandiu seu programa de reforço de forma rápida, disponibilizando a terceira dose para todos com mais de 30 anos em agosto.

Um especialista em doenças infecciosas do Sheba Medical Center, o professor Eyal Leshem, disse à Consumer News and Business Channel (CNBC) que a taxa de infecções sérias permaneceu consideravelmente mais baixa enquanto os casos estavam aumentando.

Leshem acrescentou que esta situação prova que a vacina é mais de 90% eficaz na prevenção de sintomas agudos.

Esperança de um tratamento

Schreiber supervisiona a pesquisa de um medicamento que pode se colocar fisicamente nos receptores celulares e bloquear o vírus. Os cientistas esperam que o método de bloquear o vírus em vez de atacá-lo seja bem-sucedido no caso de futuras mutações.