Trump ameaça impor mais tarifas sobre os produtos chineses
A guerra comercial entre os EUA e a China parecem escalar ainda mais a cada dia. A mais recente indicação de que as coisas não estão melhorando é o alerta do presidente Trump para a China. O presidente alertou Pequim de que se o país não entrar em um acordo, os EUA irão impor tarifas mais altas. É difícil medir a sensatez disto neste momento, mas haverá os desdobramentos das eventualidades com o tempo.
Os mercados continuam estáveis
Na terça-feira e quarta-feira, os mercados financeiros continuaram estáveis apesar dos comentários do presidente sobre as tarifas. Alguns especialistas estão céticos sobre esta estabilidade. A razão do ceticismo é a volatilidade sofrida toda vez que é mencionada a guerra comercial ou pelos chineses ou americanos.
A falta de reação nos mercados financeiros pode ser também o resultado do otimismo que ainda existe. Enquanto Trump continua criticando os chineses e acusa-os de não cooperar, os observadores ainda esperam uma solução em breve.
Negociações da fase um
Tanto Washington quanto Pequim tinham programado continuar as negociações em setembro, mas nenhum dos dois fez esforços. Esta falta de iniciativa é a principal causa de o conflito ter continuado. Ao contrário das negociações programadas em setembro, as acusações tornaram-se constantes de ambos os lados especialmente no governo dos EUA.
A divulgação dos dados do 3T pelas principais instituições contribuiu para a situação. Com ambas as economias evidentemente afetadas pela guerra comercial existente, os especialistas acreditam que cada um tinha que recuar primeiro para evitar a humilhação. O que se seguiu foi um período prolongado de silêncio sobre a guerra comercial por parte de cada país.
Uma autoridade do Tesouro Chinês alega que ambos os países concordaram em cancelar algumas tarifas simultaneamente. Entretanto, os EUA recuaram de seu acordo e não reduziram as tarifas. Os especialistas avaliam que isto pode ter intensificado a situação entre os dois países.
Na sexta-feira, o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, compartilhou um pouco de sentimento positivo. Ele disse que os dois países estavam perto de fechar um acordo. O que se seguiu foi um evento inesperado no sábado. O vice premier chinês, Liu He, e o Secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, como também o representante comercial Robert Lighthizer continuaram em negociações.
O Ministro do Comércio chinês chamou as negociações de construtivas e que os líderes concordaram em permanecer em contato. Não está certo se isto renderá muito, mas é um passo na direção certa. Mas os comentários de Trump na terça-feira trouxeram à tona outro debate e novamente um período de incerteza.
A guerra tarifária
Tal como está, os EUA impuseram tarifas sobre os produtos chineses avaliadas em até US$ 500 bilhões. A China, respondeu a isto, impôs também, tarifas sobre os produtos dos EUA totalizando US$ 100 bilhões. Esta imposição de tarifas intensificou a guerra comercial à ponto de parecer que as coisas não voltariam ao normal.
O sentimento que evolui diariamente e alcançou um otimismo muito alto recentemente. Mas com Trump agora agitando os mercados com seus comentários, o que acontece a seguir é um mistério. Especialistas estão acompanhando como o governo chinês responderá a essas ameaças emitidas pelo presidente dos EUA.
