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As três grandes montadoras: seus trabalhadores vão se reunir para discutir detalhes do contrato

A indústria automobilística é um dos ícones mais conhecidos da economia dos EUA desde a época de Henry Ford e sua empresa. A indústria automobilística dos EUA desempenha um papel muito importante, pois oferece empregos para milhares de pessoas em todo o país. A crise financeira em 2008 teve um impacto severo nas montadoras americanas, já que algumas delas estiveram prestes a entrar em bancarrota. O governo salvou essas empresas fornecendo fundos, e a soma total de dinheiro foi de mais de US$ 80 bilhões.

Felizmente, essas medidas ajudaram a estabilizar a indústria automobilística, e as três grandes montadoras começaram a ganhar dinheiro depois desse programa. Há várias montadoras de automóveis nos EUA. No entanto, as chamadas “três grandes” são a General Motors, a Ford Motor Company e a Fiat Chrysler.

Os sindicatos gozam de um sólido apoio dos funcionários das grandes montadoras. A relação entre a indústria automobilística e os Trabalhadores da Indústria Automobilística Unidos (AUW) está longe de ser ideal. Ao longo da história, as montadoras tentaram reduzir custos. O sindicato AUW é contra qualquer decisão que eles considerem perigosa para seus membros sindicalizados. O acordo anterior entre as “três grandes” montadoras e o sindicato da AUW expira em setembro de 2019. Na segunda-feira, o primeiro encontro com a Ford ocorreu em Detroit. No dia seguinte, o AUW organizará uma reunião com representantes da General Motors e da Fiat Chrysler. No entanto, a situação era diferente em 2015, já que a indústria automobilística ganhava muito dinheiro. A indústria estava crescendo, e isso significava que era mais fácil entrar em acordo.

Atualmente, as vendas de carros novos estão caindo. Além disso, a concorrência e investigações federais afetarão o processo de negociação. Ambos os lados querem assinar um acordo que abordará seus interesses, mas será difícil encontrar um equilíbrio entre lucros e salários.

Kristin Dziczek é vice-presidente do Centro para Pesquisa Automotiva de Ann Arbor. Ela tem uma enorme experiência nesse tipo de negociações, já que estuda esse setor há vários anos. Dziczek prevê que, desta vez, em comparação com o acordo anterior, a indústria automobilística não esteja na mesma posição. As “três grandes” montadoras tentarão negociar o acordo dentro da nova realidade.

Condições do novo acordo

O sindicato AUW tentará negociar com as montadoras para aumentar os salários. Os funcionários das fábricas que pertencem às montadoras americanas ganham de US$ 55 a US$ 63 por hora. No caso da Fiat Chrysler, o salário por hora é de US$ 55, e a GM paga US$ 63 por hora. Além disso, o sindicato quer limitar o número de empregados temporários, uma vez que eles recebem menos do que os funcionários em tempo integral. Eles consideram esse fato como uma ameaça aos seus membros. Outro tópico é a assistência médica, que é um dos assuntos mais debatidos, já que as empresas estão ansiosas para reduzir os custos. Juntas, a GM e a Ford gastaram US$ 1 bilhão em assistência médica e gostariam de reduzir os gastos. O sindicato vai resistir a quaisquer alterações na cobertura de seguro para seus membros.

As “três grandes” montadoras estão cientes de que as vendas de carros provavelmente cairão em 2020, e isso é um grande desafio para as empresas. Ao mesmo tempo, o sindicato AUW quer melhorar as condições, defende salários maiores, etc. Além disso, ele busca garantias de que a indústria automobilística preservará os empregos nos EUA. Nesta situação, levará muito tempo até que eles consigam encontrar uma solução adequada para ambos os lados.

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