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Terceira onda da pandemia ameaça estado mais rico da Índia

 

O estado mais rico da Índia tem sido o epicentro da devastadora segunda onda do coronavírus. O ministro do Turismo e Meio Ambiente anunciou que agora está tomando medidas para se preparar para uma possível terceira onda.

Até agora, o estado ocidental de Maharashtra, onde está localizada a capital financeira da Índia, Mumbai, reportou mais de 5,4 milhões de casos de vírus. Além disso, noticiou mais de 82.000 mortes por coronavírus. Dados do Ministério da Saúde mostraram que ele é o estado mais atingido no país até agora.

O ministro-chefe Uddhav Thackeray e outros ministros do estado têm discutido várias maneiras de suportar uma terceira onda iminente desde o mês passado. A nova onda de infecções pode ocorrer em algum momento entre setembro e outubro.

Aaditya Thackeray, filho do ministro-chefe, observou que eles estão se preparando para três coisas importantes para a terceira onda. Primeiramente, para a resposta médica do Estado, atualmente orientada por uma força-tarefa composta por onze médicos. Assim, eles montaram procedimentos operacionais padrão para as respostas médicas e administrativas de Maharashtra. Segundo Thackeray, a Índia está discutindo quais demografias podem ser afetadas em uma terceira onda. Ademais, o estado está tentando garantir que haja leitos hospitalares adequados e fornecimento de oxigênio, juntamente com unidades de terapia intensiva.

Em segundo lugar, estão atentos a diretrizes sociais, como a necessidade de usar múltiplas máscaras. Adicionalmente, Thackeray afirmou que o terceiro aspecto para o qual estão se preparando é a resposta corporativa. Dado que as indústrias e o trabalho têm que continuar.

 

Qual é a situação de Covid da Índia atualmente?

Os casos diários notificados na Índia vêm reduzindo desde que atingiram um recorde de mais de 414.000 novas infecções durante um período de 24 horas em 7 de maio. Com isso, alguns analistas acham que a segunda onda pode já ter atingido seu pico.

Na segunda-feira, novos casos de vírus caíram abaixo de 300.000 pela primeira vez desde 21 de abril. No entanto, a taxa de letalidade ainda pairava acima de 4.000 nos últimos três dias consecutivos. Na terça-feira, pelo menos mais 4.329 mortes foram registradas.



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