Situação econômica após Talibã assumir o Afeganistão 

Sem enfrentar conflito militar rigoroso, os novos governantes do Afeganistão, o Talibã, estão engajados em uma nova ameaça. Esta nova ameaça é um colapso econômico que pode criar desafios sob o seu controle. 

O Afeganistão não tem nenhum governo legítimo desde o presidente Ashraf Ghani. Além disso, a maioria dos ministros fugiu de Cabul em meados de agosto. Desde então, os bancos e as casas de câmbio permaneceram fechados enquanto os preços das commodities dispararam nos oito dias. A atividade econômica parou quase totalmente.

Bahir, morador de Cabul que trabalhava como diretor financeiro de uma construtora, falou sobre a atual situação. Ele disse que as pessoas têm dinheiro no banco, mas isso não significa que elas tenham dinheiro no momento. Ele acrescentou que é difícil encontrar dinheiro. Essa é a razão pela qual todo o negócio parou.

Na década de 1990, o Talibã assumiu fortalecendo assim, a economia, encerrando os combates entre os governantes de oposição e restabelecendo estradas para o comércio. Nessa época, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Paquistão construíram relações diplomáticas com os governantes talibãs do Afeganistão. Até o momento, nenhum país reconheceu o novo governo em Cabul, causando uma desordem econômica que poderia levar o Talibã a formar um governo mais moderado que envolvesse forças políticas rivais.

Possíveis cenários para o futuro do Afeganistão

No início de abril deste ano, o presidente Joe Biden declarou que os militares dos EUA começaram a se retirar do Afeganistão no início de maio. Este processo está quase finalizado.

O primeiro cenário pode ser que o governo afegão siga o que os EUA têm pedido, para concentrar as forças governamentais na defesa de cidades importantes.

O segundo cenário pode ser que o governo de Cabul negocie com o Talibã e faça um acordo de paz com eles.

Entretanto, o pior cenário parece ser nenhum acordo entre o governo de Cabul e o Talibã.