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Reunião da COP26 para acabar com emissão de carbono até 2050

Em Glasgow, James Watt, um engenheiro escocês, melhorou o funcionamento da máquina a vapor, dando início à Revolução Industrial. Ele nunca imaginaria que em dois séculos, nós queimariamos tanto petróleo, carvão e gás, colocando o clima em perigo.

Nesta segunda-feira, mais de 120 líderes participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 26 (COP, sigla em inglês). A COP26 pode atrasar as ações necessárias até que seja tarde demais, ou pode apresentar um plano para descarbonizar o planeta imediatamente. Os especialistas e líderes climáticos consideram esta reunião a última chance do mundo enfrentar a crise climática.

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, avisará que o tempo para resolver as mudanças climáticas está acabando.

Em seu discurso de abertura, ele vai enfatizar a importância de agirmos em relação a essas mudanças. No domingo, a reunião dos líderes do G20 em Roma verificou se os líderes finalmente levam em consideração a ciência. Porém, eles ainda precisam de gestão para tirar as decisões do papel e iniciar as ações.

Cerca de 25 mil pessoas estarão reunidas na COP26. Ela ocorre depois de um ano de mudanças climáticas extremas que tiraram a vida de centenas de pessoas. 

O plano até 2050

O último relatório de ciências climáticas da ONU publicado em agosto mostrou o que precisa ser feito. Segundo ele, o aquecimento global deve começar a cair para 1,5 graus Celsius acima das temperaturas pré-industriais, evitando o agravamento dos impactos da crise climática. Portanto, para cumprir o plano, é preciso cortar as emissões de carbono nos próximos dez anos e chegar a zero emissões líquidas até 2050. Nesse período, as emissões de gases de efeito estufa não excederão a quantidade removida da atmosfera.

A reunião dos líderes do G20 concluiu que muitos países membros devem aumentar seus compromissos de redução de emissões. Esses compromissos são os chamados NDCs (Nationally Determined Contributions). 

Na semana passada, a tão esperada promessa de novas emissões da China foi apenas uma fração mais extensa do que a anterior. No domingo, Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, disse que o país não estaria pronto para a emissão zero até 2050. Scott Morrison, primeiro-ministro australiano não revelou preocupação em banir o carvão. A Índia não assumiu nenhum compromisso de emissão zero. Ela é uma das nações contra a fixação de uma data para a eliminação gradual do carvão.

 

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