Quase 60% das famílias chinesas prezam por economizar
Uma nova pesquisa do Banco Central mostra que muitas famílias chinesas ainda preferem economizar em vez de gastar. No entanto, isso não é positivo para a ação do governo de reviver o consumo depois de suspender as duras restrições da Covid no final do ano passado.
Os temores sobre empregos e renda continuam sendo a principal fonte de cautela, de acordo com uma pesquisa trimestral divulgada com a participação de 20.000 empregados.
Além disso, 58% dos residentes da cidade são a favor de ter mais reservas no primeiro trimestre, o que é 3,9% menor do que no quarto trimestre do ano passado.
Os residentes que falaram que tendem a “gastar muito” avançaram 0,53% em relação ao trimestre anterior, para 23,22%. Por outro lado, cerca de 18,9% informaram que investiriam mais, um aumento de 3,33% em relação ao último trimestre de 2022.
Economia da China se recupera
Pequim priorizou o aumento dos gastos do consumidor, que representaram apenas um terço do crescimento econômico em 2022.
No mês passado, o Banco Popular da China (PBOC) cortou a quantidade de caixa que os bancos devem manter como reservas para manter a liquidez no setor financeiro forte e ajudar a empurrar para trás o antigo benchmark.
A economia da China está no caminho da recuperação este ano, depois que as restrições do COVID foram suspensas, conforme citado anteriormente.
A mobilidade e a confiança empresarial aumentaram significativamente. No entanto, a recuperação pode sofrer uma pausa devido à redução do consumo interno e às necessidades externas mais fracas.
Importante destacar que 69,8% dos residentes falaram que suas rendas estão praticamente estáveis, 3,82% acima do trimestre anterior, enquanto 14,6% informaram que suas rendas diminuíram consideravelmente, caindo 8,9%.
Dessa maneira, apenas 13,24% da população acredita que o mercado de trabalho melhorou.
Com esse cenário, as vendas de carros na China ainda são baixas, apesar da recuperação nos setores de turismo, aviação civil e hotelaria.
A Associação de Concessionárias de Automóveis da China anunciou que mais de 90% das concessionárias não atingiram as metas de vendas, levando a um aumento acentuado nos estoques.
