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Principais economias do mundo lidam com a inflação

Os principais Bancos Centrais do mundo estão tentando descobrir como lidar com a inflação. O aumento das taxas de juros pode atingir a recuperação pós-pandemia. Além disso, analistas esperam que a inflação fique descontrolada.

Estados Unidos

Devido a várias normas, a economia dos EUA recuperou-se do colapso da pandemia. No início de outubro, a taxa de desemprego caiu de 14,9% (pico da pandemia) para 4,7%. O mercado de trabalho parece muito ativo, pois os trabalhadores estão buscando novas oportunidades com aumento nos salários. Os mercados de ações continuam atingindo novos recordes, enquanto as pessoas voltam a gastar mais.

No entanto, a inflação é perceptível. Os custos crescentes de energia, escassez de suprimentos e o aumento do consumo fizeram com que a inflação nos EUA subisse a uma taxa anual de 6,3%. É um nível não visto há mais de 35 anos. Joe Biden, presidente dos EUA, e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), disseram que esses aumentos parecem ser transitórios. Eles concordam que tudo irá se normalizar à medida que o impacto da pandemia na economia diminuir. Porém, os preços continuaram subindo.

Nos EUA, o medo deixou o consumidor preocupado. Ao passo que a sua confiança passou para o menor nível em 10 anos neste mês.

A principal ferramenta do Fed para combater a inflação é o aumento das taxas de juros. O dilema é: aumentar as taxas muito rapidamente pode atrasar a recuperação se os aumentos de preços forem transitórios.

Reino Unido

O Banco da Inglaterra planeja aumentar as taxas de juros quando as autoridades se reunirem em dezembro. Os analistas esperam que ele se torne o primeiro grande Banco Central a aumentá-las.

Muitos analistas do City acreditam que o aumento da inflação para 4,3% (outubro) levará os formuladores de políticas a aumentar a taxa básica. O aumento será entre 0,1% a 0,25%.

O Reino Unido sofreu mais do que a maioria com o aumento dos preços da energia e a crise da cadeia de abastecimento. Cabe frisar que, mais de 1/3 de seu PIB estava dependente do comércio. Ao mesmo tempo, era uma das economias mais abertas do mundo.

Entretanto, o Brexit reduziu o número de trabalhadores qualificados que entram no Reino Unido, piorando a situação do país.

Agora, os legisladores começaram a se preocupar com a situação, pois acham que eles vão exigir melhores salários para pagar por custos de vida mais elevados. Exigências como essa são o resultado da falta de trabalhadores qualificados para preencher as vagas. Essa situação pode desencadear um prejuízo nos preços por vários anos.

Especialistas e críticos do Banco Central questionam a ideia de custos de empréstimos mais altos em preços decrescentes de energia fixados pelos mercados globais.

 

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