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Primeira-ministra do Reino Unido: Reações negativas com o novo acordo do Brexit

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou uma nova tentativa de conseguir seu amplamente rejeitado acordo de separação do Brexit através do Parlamento, com indicações de um segundo referendo. No entanto, muitos criticaram o “novo” acordo, dizendo que era igual às versões anteriores.

May definiu uma estratégia de 10 pontos no que ela alegou ser “um novo acordo Brexit”, que se parecia muito com seus acordos do Brexit anteriores.

Houve adições ao acordo, aparentemente elaboradas para apelar ao apoio dos membros do Parlamento (MPs).

“Se os membros do parlamento votarem contra… este projeto, eles estarão votando para impedir o Brexit”, disse May.

O plano já foi rejeitado três vezes pela Câmara dos Comuns. Como uma tentativa de renovação, May o transformou em um conjunto mais amplo de legislação que lida com a saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

De acordo com May, o fracasso em concordar com o acordo resultaria em um “pesadelo futuro de políticas permanentemente polarizadas”.

“As propostas da primeira-ministra são piores do que antes e nos deixariam profundamente ligados à UE”, disse Jacob-Rees Mogg, um parlamentar conservador e líder de um grupo pró-Brexit no partido da primeira-ministra.

Oposição ao novo plano do Brexit

O plano de 10 pontos impõe uma obrigação legal ao governo de buscar soluções alternativas para o polêmico acordo de “salvaguarda irlandesa (backstop)”, um seguro criado para evitar uma fronteira física (hard border) na ilha da Irlanda, até dezembro de 2020.

O acordo foi contestado pelo Partido Democrático Unionista (DUP), cujos 10 membros apoiam o governo minoritário de May no Parlamento.

“Examinaremos atentamente a legislação quando o projeto de lei for finalmente publicado, mas as falhas fundamentais do projeto de Acordo de Retirada permanecem inalteradas”, disse Nigel Dodds, líder parlamentar do DUP.

Enquanto isso, os apoiadores de um segundo referendo chamado “voto popular” ainda não estavam convencidos com relação ao processo que a primeira-ministra elaborou.

O acordo foi uma oferta de uma “miscelânea” que deve ser rejeitada, segundo Margaret Beckett, que apoia a campanha oficial de voto popular.

May apresentará seu Projeto de Acordo de Retirada na Câmara dos Comuns em junho. Será sua quarta tentativa de aprovação. May também está sofrendo uma pressão crescente pedindo sua saída.

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