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Preocupações sobre a guerra refletem no Euro

 

O dólar teve um forte início esta semana, com os rendimentos do Tesouro saltando em antecipação a uma enxurrada de aumentos nas taxas de juros nos Estados Unidos. Além disso, a especulação de que a Europa proibiria o gás russo manteve o euro sob controle.

No entanto, as preocupações com os danos econômicos do conflito na Ucrânia pesaram sobre o euro (EUR = EBS), que estacionou em US$ 1,1047, não muito longe de sua baixa de quase dois anos de US$ 1,0806.

Após a Ucrânia acusar as forças russas de crimes de guerra, a Alemanha sugeriu que o Ocidente concordaria em impor mais sanções à Rússia nos próximos dias. Desse modo, parece haver impulso para pelo menos contemplar um embargo de importação de energia, o que sem dúvida resultaria em aumentos de preços porque a Rússia fornece cerca de 40% das necessidades de gás da Europa.

Contudo, se aumentarem as más notícias sobre o conflito ou os preços da energia subirem ainda mais, o EUR/USD pode chegar a US$ 1,0800.

Vale ressaltar que a Ministra de Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, informou que a União Européia deveria discutir a suspensão das importações de gás russo. Em contrapartida, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, não descartou um debate sobre o tema nas próximas horas, já que a Ucrânia acusou as forças russas de realizar um massacre em Bucha, o que o Ministério da Defesa da Rússia negou.

O ímpeto que apoiou as moedas de commodities parece ter diminuído junto com os preços das commodities, já que os rendimentos mais altos ajudam o dólar. Assim, o índice do dólar (DXY) permaneceu estável em 98,587.

Entretanto, embora os mercados da China continental tenham sido fechados por um feriado, o yuan (CNH = D3) foi mantido sob pressão no comércio offshore devido a temores sobre a extensão dos bloqueios em Xangai, onde as autoridades estão tentando testar o vírus em todos os 26 milhões de cidadãos.

Futuros de fundos do Fed

Na sexta-feira, dados indicaram que o desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,6% no mês passado, o menor nível em dois anos. Os investidores acreditavam que isso reforçaria o compromisso do Federal Reserve (Fed) de combater a inflação ao aumentar ainda mais as taxas.

Os futuros de fundos do Fed prevêem uma chance de quase 4/5 de um aumento de 50 pontos-base no próximo mês, enquanto as taxas de dois anos (US2YT = RR) estão pouco acima de 2,5%.

Já o iene (JPY=EBS), que se estabilizou na semana passada após sofrer uma queda em março devido às expectativas de aumento das taxas de juros dos EUA em relação aos rendimentos japoneses ancorados, foi empurrado para abaixo de 122 por dólar, sendo negociado a 122,59. Ou seja, o iene ainda está em apuros.

Assim, outra onda de intensa pressão de venda sobre o iene poderia forçar o Banco do Japão a reconsiderar suas políticas monetárias.

Além disso, o dólar australiano (AUD=D3) foi negociado pela última vez em $0,7510, com o kiwi (NZD=D3) subindo marginalmente para $0,6935 antes de uma reunião do Banco de Reserva da Austrália (RBA, sigla em inglês) na terça-feira.

O RBA espera se aproximar das expectativas do mercado de hawkish, e quaisquer indicações em contrário podem ser interpretadas como AUD-negativas, fazendo com que o par retroceda para US$ 0,7400.

Por fim, o valor da libra (GBP = D3) estava pairando em $ 1,3116.

 

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