Preços do petróleo se recuperam após acordo da OPEP

Os preços internacionais do petróleo aumentam perto de 1% neste domingo, dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Rússia, México e outras nações concordaram com um corte histórico maciço na produção de petróleo.

O WTI, o barril extraído do Texas, subiu 0,9%, para US$ 22,97. No entanto, alguns minutos atrás, estava sendo negociado a US$ 24,74, segundo informações da agência Bloomberg.

Enquanto isso, o petróleo Brent, no Mar do Norte, uma referência na Europa, ganha 1% ou 32 centavos e é vendido por US$ 31,80 por barril, depois de atingir o nível de 33,99 anteriormente.

O petróleo mexicano estava no seu nível mais baixo desde 2 de abril, na última quinta-feira, em US$ 16,54. Ainda assim, se os preços internacionais continuarem a subir, o petróleo nacional do México aumentará.

OPEP aceitou a proposta do México

O Ministério da Energia do Cazaque disse em comunicado hoje que, no final da reunião ministerial telemática de membros da OPEP + e não membros da OPEP +, foi assinado um acordo para cortar a produção de petróleo, foi reduzida em 9,7 milhões de barris por dia durante dois meses, a partir de 1º de maio.

O Ministério do Petróleo iraniano twittou que os membros da OPEP + aceitaram a proposta do México. O que reduziria sua produção em 100.000 barris, durante maio e junho.

Rocío Nahle, chefe do Ministério da Energia, afirmou que o México agradece todo o apoio da OPEP no domingo. O acordo coletivo dos 23 países participantes iniciará uma redução na plataforma de petróleo de 9,7 milhões de barris a partir de maio, twittou Nahle.

Foi decidido que os Estados Unidos reduzirão sua produção em outros 300 mil barris por dia. Isso serve para compensar o que o México deixa de cortar, disse o Ministério da Energia do Azerbaijão.

O México teve inicialmente que reduzir sua produção em 400 mil barris por dia. Mas se recusou a realizar um corte nesse escopo.

Na quinta-feira, a aliança da OPEP + e outros produtores de petróleo chegaram a um acordo básico para reduzir seu fornecimento de petróleo em 23%. Devido à queda na demanda e ao colapso nos preços causados ​​pela pandemia de coronavírus.

No entanto, as partes não conseguiram fechar o acordo, isto porque o México deixou a reunião telemática devido a desacordo com os níveis de corte.

No domingo, o ministro do petróleo do Kuwait, Jaled al Fadhel, postou no twitter que, graças a instruções sábias, esforços constantes e conversas contínuas, se chegou a um acordo histórico para o corte na produção de petróleo bruto.